Economia

Aneel aprova redução de 18% na bandeira vermelha da energia

Em vigor desde janeiro, as bandeiras indicam e repassam para o consumidor os custos da geração de energia


	Torre de energia elétrica: o novo valor vai vigorar entre setembro e dezembro deste ano
 (Bruno Vincent/Getty Images)

Torre de energia elétrica: o novo valor vai vigorar entre setembro e dezembro deste ano (Bruno Vincent/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de agosto de 2015 às 12h20.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou nesta sexta-feira a redução de 18 por cento no valor adicional cobrado dos consumidores de energia na vigência das bandeiras tarifárias vermelhas, com a taxa caindo dos atuais 5,50 reais para 4,50 reais para cada 100 quilowatt-hora consumidos.

O novo valor vai vigorar entre setembro e dezembro deste ano. A redução decorre de solicitação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que no início do mês mandou desligar 2 mil megawatts gerados em termelétricas que têm custo de operação superior a 600 reais por megawatt-hora.

A Aneel estima que a redução vai resultar em uma diminuição média de 2 por cento nas contas de luz dos consumidores residenciais e ainda em uma queda de 1,7 bilhão de reais na arrecadação prevista para as bandeiras até o fim do ano.

Em vigor desde janeiro, as bandeiras indicam e repassam para o consumidor os custos da geração de energia.

Atualmente está em vigor a bandeira vermelha, que aponta custos mais elevados.

Os recursos obtidos com a taxa das bandeiras ajuda a pagar o custo das térmicas e a exposição ao mercado de curto prazo.

Apesar da melhora no cenário hidrológico, a Aneel não espera mudança na cor da bandeira para amarela --que representa custos menos elevados-- no curto prazo.

Acompanhe tudo sobre:AneelEnergiaEnergia elétricaServiçosTarifas

Mais de Economia

Efeito da reforma tributária sobre o fluxo de caixa das empresas é positivo, diz Appy

Comitê Gestor do IBS e a capacidade de pagamento dos Estados e Municípios

Bernard Appy: Serviços públicos, como energia elétrica, ficarão mais baratos após reforma tributária

China bate recorde de exportações em 2024 e ultrapassa US$ 3,48 trilhões