Economia

Aneel aprova reajuste nas tarifas da CPFL no interior de SP

As novas tarifas entram em vigor a partir desta terça


	Energia: a tarifa da CPFL Mococa de 2015 terá aumento médio de 29,28%
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Energia: a tarifa da CPFL Mococa de 2015 terá aumento médio de 29,28% (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 12h04.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 03, o reajuste tarifário anual nas tarifas da CPFL Mococa, CPFL Sul Paulista, CPFL Leste Paulista e CPFL Jaguari, que operam no interior de São Paulo. As novas tarifas entram em vigor a partir desta terça.

A tarifa da CPFL Mococa de 2015 terá aumento médio de 29,28%, sendo de 27,21% para os consumidores ligados na baixa tensão e de 35,37% na alta tensão. As novas tarifas atingem cerca de 45 mil unidades consumidoras.

Já o reajuste tarifário anual da CPFL Sul Paulista terá aumento médio de 28,38%, sendo de 25,80% para os consumidores ligados na baixa tensão e de 33,71% na alta tensão. O reajuste irá atingir cerca de 80 mil unidades consumidoras.

A Aneel aprovou também o reajuste da CPFL Leste Paulista, que terá aumento médio de 24,89%, sendo de 24,73% para os consumidores ligados na baixa tensão e de 25,30% na alta tensão. São cerca de 55 mil unidades consumidoras.

A tarifa da CPFL Jaguari terá aumento médio de 45,40%, sendo de 39,49% para os consumidores ligados na baixa tensão e de 48,85% na alta tensão, para cerca de 38,4 mil unidades consumidoras.

Segundo o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, o reajuste da CPFL Jaguari é maior que o de outras empresas do Grupo CPFL porque a tarifa da empresa é menor que as demais. "Na proporção, o reajuste é maior, mas a tarifa da empresa continua menor", explicou.

Os reajustes autorizados para as empresas já consideram o pagamento da primeira parcela do empréstimo feito às distribuidoras para a compra de energia no mercado à vista no ano passado, que atingiu R$ 17,8 bilhões.

Esses índices não incluem, porém, o impacto do aumento das cotas da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para 2015.

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