Economia

Aneel apresenta proposta de alocação de cotas de energia

Critério adotado para dividir energia de concessões é, em primeiro lugar, a cobertura da exposição das distribuidoras ao mercado de curto prazo


	AES Eletropaulo: cota destinada pela proposta à empresa é de 1.288 MW médios em 2015, ao todo
 (Germano Lüders/EXAME.com)

AES Eletropaulo: cota destinada pela proposta à empresa é de 1.288 MW médios em 2015, ao todo (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 14h44.

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou nesta quarta-feira proposta de alocação às distribuidoras de cotas de energia de usinas cujas concessões vencem em 2015, destinando a maior cota à Eletropaulo.

O critério adotado pela Aneel para dividir a energia dessas concessões, cerca de 4,5 mil MW médios, é, em primeiro lugar, a cobertura da exposição das distribuidoras ao mercado de curto prazo e, depois, a proporção do tamanho do mercado de cada companhia.

Segundo o diretor da Aneel Tiago Correia, relator do caso, a ideia é que, após a distribuição das cotas, a necessidade de contratação das distribuidoras no leilão A-1, marcado para 5 de dezembro, será de cerca de 629 MW médios.

A cota destinada pela proposta à Eletropaulo é de 1.288 MW médios em 2015, ao todo, incluindo a energia de cotas já alocada à empresa.

No caso da Light, as cotas somariam 1.060 MW médios em 2015. A terceira maior cota seria a da Cemig, pela proposta da Aneel, de 981,95 MW médios em 2015.

A proposta da Aneel prevê um nivelamento das cotas nos anos seguintes até que, em 2021, a distribuição será toda proporcional ao tamanho dos mercados.

A proposta da Aneel ficará em audiência pública de 6 a 17 de novembro.

Acompanhe tudo sobre:AneelEnergiaEnergia elétricaServiços

Mais de Economia

BB Recebe R$ 2 Bi da Alemanha e Itália para Amazônia e reconstrução do RS

Arcabouço não estabiliza dívida e Brasil precisa ousar para melhorar fiscal, diz Ana Paula Vescovi

Benefícios tributários deveriam ser incluídos na discussão de corte de despesas, diz Felipe Salto

Um marciano perguntaria por que está se falando em crise, diz Joaquim Levy sobre quadro fiscal