Economia

Aneel aciona bandeira verde e conta de luz deixará de ter cobrança extra em agosto

Em julho, a tarifa estava sob a bandeira amarela, com custo extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos

Conta de luz: bandeira tarifária será verde em agosto (	WLADIMIR BULGAR/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

Conta de luz: bandeira tarifária será verde em agosto ( WLADIMIR BULGAR/SCIENCE PHOTO LIBRARY/Getty Images)

Mateus Omena
Mateus Omena

Repórter

Publicado em 26 de julho de 2024 às 17h40.

Última atualização em 26 de julho de 2024 às 18h16.

Tudo sobreEnergia
Saiba mais

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 26, que a bandeira tarifária será verde em agosto. Em razão dessa mudança, as contas de energia elétrica dos consumidores não terão custo adicional em agosto.

Em julho, a tarifa estava sob a bandeira amarela, com custo extra de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.

O diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, explicou que a bandeira tarifária retornará à cor verde em agosto, por causa das condições favoráveis para a geração de energia elétrica no país. A bandeira verde havia permanecido por 26 meses consecutivos, de abril de 2022 a junho de 2024.

“No final de junho, houve uma expectativa de menor volume de chuvas para julho, o que se confirmou na maior parte do país. Porém, o volume de chuvas na Região Sul neste mês contribuiu para a definição da bandeira verde em agosto.”

Como funcionam as bandeiras tarifárias?

O sistema de bandeiras tarifárias foi implementado pela Aneel em 2015 para informar os consumidores sobre os custos de geração de energia no Brasil. Esse sistema reflete o custo variável da produção de energia, levando em conta fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis e o acionamento de fontes de geração mais caras, como as termelétricas.

Com as bandeiras tarifárias, o consumidor pode ter um papel mais ativo na gestão de sua conta de energia. Por exemplo, ao saber que a bandeira está vermelha, o consumidor pode ajustar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta. Antes desse sistema, que previa o repasse dos custos apenas nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha informações sobre o custo da energia naquele momento e, portanto, não podia reagir a preços mais altos.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEletricidadeEnergia elétrica

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'