Economia

Analistas esperam saldo zero para balança comercial

Na penúltima semana de novembro, a estimativa era fechamento com superávit de US$ 100 milhões


	Balança Comercial: na última semana de novembro, analistas e investidores alteraram a projeção para saldo zero
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Balança Comercial: na última semana de novembro, analistas e investidores alteraram a projeção para saldo zero (.)

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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2014 às 08h34.

Brasília - A expectativa para a balança comercial brasileira em 2014 piorou pela sétima vez, de acordo com o boletim Focus, divulgado hoje (1°) pelo Banco Central (BC).

Na penúltima semana de novembro, a estimativa era fechamento com superávit (exportações maiores que importações) de US$ 100 milhões.

Na última semana do mês, analistas e investidores alteraram a projeção para saldo zero. O Focus é uma pesquisa semanal do Banco Central (BC) junto ao mercado. As estimativas divulgadas nesta segunda são avaliações feitas por mais de cem instituições financeiras na semana passada.

Com relação à Selic, taxa básica de juros da economia, os analistas continuaram estimando fechamento em 11,5%.

Isso significa que esperam elevação de 0,25 na taxa esta semana, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC realiza sua última reunião do ano. Para 2015, a estimativa de fechamento da taxa básica continua 12%.

Quanto ao crescimento da economia, a projeção, que estava em 0,2%, foi para 0,19%, com leve redução. O mercado manteve a expectativa de fechamento do dólar em R$ 2,55.

A projeção da inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) permanece em 6,43% para 2014, e subiu de R$ 6,45 para R$ 6,49 para o fechamento de 2015.

No setor externo, a previsão de déficit em conta corrente, o indicador que mede o desequilíbrio das contas externas, segue em US$ 83 bilhões.

A previsão de queda da produção industrial está em 2,26%. A dívida líquida do setor público ficou estimada em 36% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no país, ante 35,85% na semana passada.

Os investimentos estrangeiros diretos (IED) estimados deverão permanecer em US$ 60 bilhões. Os preços administrados, regulados pelo governo, deverão ser reajustados em 5,3%.

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