Desempregados esperaram na fila de um escritório de emprego do governo, em Madri: já o emprego caiu em um ritmo anual de 3,8%, sete décimos a menos que no trimestre anterior (Jasper Juinen / Getty Images)
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2013 às 06h48.
Madri - A alta de 6% das exportações entre abril e junho, assim como a melhora da demanda interna (ainda estagnada), fez com que a economia espanhola reduzisse sua queda no segundo trimestre a 0,1%, informou nesta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
A evolução trimestral do PIB coincide com a estimativa adiantada pelo INE há um mês, enquanto a queda anualizada é de 1,6%, um décimo a menos que o número registrado no último boletim. Já o emprego caiu em um ritmo anual de 3,8%, sete décimos a menos que no trimestre anterior.
Embora a contribuição da demanda interna ao PIB continue sendo negativa, a queda do consumo dos lares se moderou a 0,1%, uma melhoria que também se produz na comparação anualizada, o que o INE atribuiu à evolução menos negativa da remuneração dos assalariados.
A despesa em consumo das Administrações Públicas voltou a crescer no segundo trimestre (0,9%), embora tenha permanecido negativa em uma comparação anualizada.
O investimento retrocedeu entre abril e junho 2,1% devido a um novo ajuste no investimento em construção, que desceu a 4,5%, enquanto o investimento em bens de capital mostrou uma melhora, já que avançou a 2,9%.
Em relação ao setor exterior cabe assinalar a recuperação das importações, que cresceram quase no mesmo ritmo que as exportações (5,9%). Já na oferta, todos os ramos de atividade seguem mostrando quedas anualizadas, embora tenham caído menos que no trimestre anterior.
O INE publicou hoje também uma série trimestral atualizada do PIB, na qual a economia espanhola acumula nove trimestres em baixa, ao invés de oito, já que a recaída ocorreu no segundo trimestre de 2011 e não no terceiro, como haviam calculado inicialmente.