Economia

Alta do dólar não prejudicará acordo com caminhoneiros, diz Eliseu Padilha

Segundo ministro, preço do combustível é regido pelo mercado internacional, e pacto do governo é a respeito do diesel, cuja variação será de 30 em 30 dias

Protesto dos caminhoneiros: Ministro da Casa Civil admitiu que o preço do diesel pode ter um aumento (Ricardo Moraes/Reuters)

Protesto dos caminhoneiros: Ministro da Casa Civil admitiu que o preço do diesel pode ter um aumento (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de agosto de 2018 às 15h24.

Brasília - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta terça-feira, 28, que a crescente alta do dólar não deverá prejudicar o acordo que o governo fez com os caminhoneiros, embora admita que o preço do diesel possa ter um aumento. "Todos nós sabemos que o preço do combustível no Brasil é regido pelo mercado internacional. O que nós pactuamos é que ele vai variar no que diz respeito ao diesel; ele vai variar de 30 em 30 dias", afirmou. "Então, poderá ter variação para cima ou para baixo. Nesse momento com dólar subindo, a tendência é que a gente tenha algum aumento", disse Padilha ao final do evento realizado no Palácio do Planalto em comemoração ao Dia Nacional do Voluntariado.

O dólar recuperou as perdas registradas no início do pregão e voltou a operar na casa dos R$ 4,11 nesta terça-feira com a cautela diante das incertezas com o cenário eleitoral doméstico predominando no mercado.

"Todos têm compreensão, são fatores, são dados que não são coordenados, não são dominados pelo governo. Circunstâncias do mercado são do mercado, e o mercado engloba também o interesse dos caminhoneiros", completou Padilha.

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