Economia

Alimentos pressionam e IPC-S acelera alta a 0,55% em outubro

Na terceira quadrissemana de outubro, o indicador havia registrado alta de 0,49%, tendo encerrado setembro com avanço de 0,30%

Pessoas compram legumes: FGV destacou o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de uma queda de 4,34% para uma alta de 0,91% (Getty Images)

Pessoas compram legumes: FGV destacou o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de uma queda de 4,34% para uma alta de 0,91% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 07h50.

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,55 por cento em outubro, pressionado pelos preços de Alimentação, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

Na terceira quadrissemana de outubro, o indicador havia registrado alta de 0,49 por cento, tendo encerrado setembro com avanço de 0,30 por cento. O IPC-S acumula agora alta de 4,20 por cento no ano e de 5,36 por cento nos últimos 12 meses.

Na comparação com a terceira quadrissemana do mês, o destaque ficou para o grupo Alimentação, cuja alta acelerou para 0,93 por cento ante 0,79 por cento na leitura anterior.

Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de uma queda de 4,34 por cento para uma alta de 0,91 por cento.

A inflação no Brasil segue em níveis elevados, o que levou o Banco Central a subir os juros básicos nos últimos meses, com perspectiva de nova elevação na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) deste mês.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoEmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreçosTrigo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo