Economia

Alimentos mantêm pressão de alta sobre IPC-S

Tomate e alimentos congelados desaceleraram na alta do índice. Preço da batata-inglesa subiu


	O tomate partiu de uma alta de 17,18% no encerramento de agosto para 7,20% na primeira quadrissemana de setembro
 (Wikimedia Commons)

O tomate partiu de uma alta de 17,18% no encerramento de agosto para 7,20% na primeira quadrissemana de setembro (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2012 às 09h24.

São Paulo - Entre os itens que exerceram maior influência de alta sobre o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na primeira quadrissemana de setembro, três fazem parte do grupo Alimentação, informou nesta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Dois deles desaceleraram a alta: o tomate, de 17,18% no encerramento de agosto para 7,20% na primeira quadrissemana de setembro; e alimentos preparados e congelados de ave, de 7,77% para 6,54% no mesmo período. Já o preço da batata-inglesa subiu 18,84% conforme a leitura divulgada nesta segunda-feira, ante 14,95% na anterior. O grupo Alimentação acelerou a alta 1,09% no encerramento de agosto para 1,14% no início deste mês.

Completam a lista dos itens com maiores influências de alta a taxa de água e esgoto residencial (de 1,62% para 1,32%) e o plano e seguro de saúde (de 0,60% para 0,61%).

No sentido contrário, os itens que mais pressionaram para baixo o índice foram tarifa de eletricidade residencial (de -0,12% em agosto para -0,52% na leitura de hoje), feijão carioca (de -9,07% para -7,85%), automóvel usado (de -0,68% para -0,65%), alface (de -3,79% para -4,96%) e blusa feminina (de -1,74% para -1,18%).

A próxima leitura do IPC-S, com dados coletados até o dia 15 de setembro, será divulgada na segunda-feira, dia 17.

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