Economia

Alimentos diminuem alta e aliviam IPC-S

São Paulo - A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou mais que o esperado em meados do mês e atingiu a menor taxa desde fevereiro, devido a uma menor alta dos custos de alimentos. O indicador subiu 0,80 por cento na segunda prévia de abril, após alta de 0,98 por cento […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2010 às 09h13.

São Paulo - A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou mais que o esperado em meados do mês e atingiu a menor taxa desde fevereiro, devido a uma menor alta dos custos de alimentos.

O indicador subiu 0,80 por cento na segunda prévia de abril, após alta de 0,98 por cento na primeira, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

"Este foi o menor resultado desde a quarta semana de fevereiro de 2010", disse a FGV em nota.

Economistas consultados pela Reuters previam uma taxa de 0,89 por cento, de acordo com a mediana de 10 respostas que oscilaram de 0,88 a 0,92 por cento.

Os preços do grupo Alimentação aumentaram 2,36 por cento nesta leitura, após avanço de 3,11 por cento na anterior. O movimento deveu-se ao arrefecimento da alta dos itens Hortaliças e Legumes --para 9,64 por cento na segunda prévia ante 14,52 por cento na primeira-- e de Adoçantes --para 2,15 ante 4,65 por cento-- e à queda de Frutas --de 1,07 por cento nesta leitura ante avanço de 0,70 por cento na anterior.

Todas as cinco maiores quedas individuais de preços no período vieram de alimentos: tomate, leite longa vida, batata-inglesa, feijão carioquinha e cebola.

A reversão do recuo dos custos de Vestuário, de 0,15 por cento na primeira leitura para alta de 0,45 por cento na segunda, impediu uma desaceleração maior da inflação.

O IPC-S da segunda prévia mediu os preços de 16 de março a 15 de abril.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasInflação

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo