Economia

Alimentação e bebidas puxam alta do IPCA-15 em novembro

Da alta de 0,57%, o grupo responde por 0,21 ponto porcentual


	Carne bovina: o maior impacto individual veio do item carnes, com alta de 2,34% 
 (Getty Images)

Carne bovina: o maior impacto individual veio do item carnes, com alta de 2,34%  (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 10h17.

Rio - O grupo de alimentação e bebidas acelerou na passagem de outubro para novembro e gerou o maior impacto sobre o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de novembro.

Da alta de 0,57%, os alimentos e as bebidas respondem por 0,21 ponto porcentual. No mês, o grupo de alimentação e bebidas subiu 0,84%, contra taxa de 0,70% na apuração de outubro.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior impacto individual veio do item carnes, cuja alta de 2,34% significou acréscimo de 0,06 ponto porcentual na taxa. Na sequência vieram a refeição consumida em restaurante, com alta de 0,83%, e o tomate, que ficou 23,36% mais caro. Cada um desses itens produziu impacto de 0,04 ponto porcentual.

Além desses, ficaram mais caros o macarrão (2,15%) e o pão francês (1,09%). No grupo das despesas pessoais, que subiu 0,68% no IPCA-15 de novembro, o item empregado doméstico teve alta de 0,97% e se destacou com impacto de 0,04 ponto porcentual.

O cigarro, que teve reajuste médio de 13% a partir de 2 de novembro nas regiões pesquisadas pelo IBGE, avançou 1,15%. As passagens aéreas subiram 6,56% exerceram a principal influência no grupo transportes, que avançou 0,39%, contra alta de 0,08% no mês anterior.

Os combustíveis também empurraram o indicador para cima, com alta de 0,31% no preço da gasolina e de 1,02% do etanol. As passagens de ônibus interestaduais também ajudaram, com alta de 3%. Além desses grupos, aceleraram na passagem do mês vestuário (0,96%, ante 0,88%), saúde e cuidados pessoais (0,39%, ante 0,35%), educação (0,09%, ante 0,06%) e comunicação (0,28%, ante 0,03%).

Na contramão, desaceleraram os grupos habitação (0,50%, ante 0,67%) e artigos de residência (0,55%, ante 0,97%).

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoEstatísticasIndicadores econômicosIndústriaInflaçãoIPCATrigo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto