Supermercado em São Paulo: o maior aumento foi registrado no item frutas (de -5,46% para -2,47%) (Paulo Fridman/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2013 às 09h37.
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) saiu do terreno negativo (variação de -0,07% em julho) e registrou alta de 0,09% em agosto. O resultado foi puxado pelo acréscimo na taxa de variação do grupo Alimentação, que saiu de -0,48 para -0,03% influenciado pelo comportamento do item frutas (de -5,46% para -2,47%).
Outras quatro classes de despesa apresentaram acréscimo: Transportes (-0,62% para -0,24%), Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 0,34%), Vestuário (-0,38% para -0,20%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para 0,39%). A FGV destaca em cada grupo o movimento dos itens tarifa de ônibus urbano (-2,47% para -0,80%), show musical (-0,20% para 4,24%), calçados (-0,66% para 0,19%) e medicamentos em geral (0,04% para 0,10%).
Os grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram Habitação (0,39% para 0,29%), Despesas Diversas (0,30% para 0,11%) e Comunicação (0,14% para 0,11%), puxados por aluguel residencial (0,66% para 0,56%), serviço religioso e funerário (1,04% para 0,27%) e mensalidade para internet (-0,08% para -0,49%).
A lista de maiores influências positivas no IPC é composta por leite tipo longa vida (de 5,56% para 5,29%), refeições em bares e restaurantes (de 0,78% para 0,55%), aluguel residencial (de 0,66% para 0,56%), plano e seguro de saúde (de 0,62% para 0,66%) e show musical (de -0,20% para 4,24%). Entre as maiores pressões negativas estão cebola (de -5,37% para -31,34%), tomate (de -29,96% para -17,67%), batata-inglesa (de -2,93% para -8,82%), tarifa de ônibus urbano (de -2,47% para -0,80%) e feijão carioca (de -6,02% para -8,52%).
Construção
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), também apurado para a composição do IGP-M, registrou variação de 0,31% em agosto, abaixo de julho (0,73%), puxado pelo índice relativo a Mão de Obra (1,05% em julho para 0,03% em agosto). O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de variação de 0,37% para 0,63%.
Entre as maiores influências positivas aparecem vergalhões e arames de aço ao carbono (de -0,28% para 2,30%), projetos (de 0,94% para 1,52%), argamassa (de 2,29% para 1,32%), tijolo/telha cerâmica (de 0,04% para 1,01%) e esquadrias de alumínio (de 0,81% para 0,91%). A lista de maiores influências negativas é composta por vale-transporte (de -2,34% para -0,86%), engenheiro (de 1,67% para -0,09%), ladrilhos e placas para pisos (de 0,41% para -0,74%), rodapé de madeira (de -0,43% para -0,31%) e taco/tábua corrida para assoalho (de 0,03% para -0,26%).