Economia

Alimentação ajuda a desacelerar inflação do consumidor

Segundo a FGV, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) passou de 0,58% em outubro para 0,33% em novembro


	Os itens que exerceram as maiores influências negativas no IPC foram tomate (de -19,44% para -31,67%), cebola (de 4,62% para -11,50%) e cenoura (de -18,85% para -17,02%)
 (Wikimedia Commons)

Os itens que exerceram as maiores influências negativas no IPC foram tomate (de -19,44% para -31,67%), cebola (de 4,62% para -11,50%) e cenoura (de -18,85% para -17,02%) (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2012 às 10h42.

São Paulo - A principal contribuição para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,58% em outubro para 0,33% em novembro, veio do grupo Alimentação, que variou de 1,08% para 0,08% no período. 

Os dados, divulgados nesta quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) dentro do fechamento do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), mostram que nessa classe de despesas o destaque ficou com o item carnes bovinas (de 3,05% para -1,06%), hortaliças e legumes (de -6,34% para -11,98%) e arroz e feijão (de 6,36% para 1,91%).

Já os itens que exerceram as maiores influências negativas no IPC foram tomate (de -19,44% para -31,67%), cebola (de 4,62% para -11,50%), cenoura (de -18,85% para -17,02%), batata-inglesa (de 13,93% para -5,98%) e carne moída (de 3,35% para -3,65%).

Os itens que apresentaram as maiores influências positivas no IPC foram tarifa de eletricidade residencial (de -0,07% para 0,97%), refeições em bares e restaurantes (de 0,66% para 0,47%), gasolina (de 0,53% para 0,90%), condomínio residencial (de 0,35% para 1,04%) e sanduíches (de 0,54% para 2%).


Também foram registrados decréscimos nas taxas de variações de outras três classes de despesa do IPC de outubro para novembro: comunicação (de 0,69% para 0,08%), vestuário (de 0,82% para 0,77%) e despesas diversas (de 0,41% para 0,20%).

Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram tarifa de telefone móvel (de 1,72% para 0,73%), roupas (de 0,73% para 0,67%) e serviço religioso e funerário (de 1,42% para 0,23%).

Em contrapartida, os grupos educação, leitura e recreação (de 0,18% para 0,50%), transportes (de 0,21% para 0,25%), saúde e cuidados pessoais (de 0,48% para 0,50%) e habitação (de 0,46% para 0,47%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

Para essas classes de despesa, destaque para o comportamento dos preços dos itens excursão e tour (de -2,02% para 1,67%), gasolina (de 0,53% para 0,90%), medicamentos em geral (de 0,07% para 0,32%) e tarifa de eletricidade residencial (de -0,07% para 0,97%).

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresEstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCPreços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto