BRIC: o maior avanço aconteceu no comércio entre Alemanha e China, com uma alta anual de 17,8% nestes 15 anos (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2012 às 07h16.
Berlim - A crescente demanda das economias emergentes que formam o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) fez com que as exportações alemãs a este grupo se multiplicassem por sete entre 1996 e 2011, anunciou nesta quarta-feira o Escritório Federal de Estatística (Destatis).
Enquanto isso, as exportações alemãs para todos os seus parceiros comerciais cresceram apenas 2,5 vezes, precisou a instituição.
O maior avanço aconteceu no comércio com a China, com uma alta anual de 17,8% nestes 15 anos, contra uma taxa de 11% para os outros três países do BRIC.
No ano passado, a Alemanha exportou a esses quatro países produtos no valor de 121,2 bilhões de euros, o que representa 11,4% do total de exportações alemãs, contra o índice de 4,3% que era registrado em 1996 (17,5 bilhões de euros).
Os produtos mais vendidos pela Alemanha a essas economias emergentes são maquinaria, veículos e autopeças.
Por outro lado, as importações de Brasil, Rússia, Índia e China aumentaram desde 1996 a uma taxa anual de 13,2%, também acima da média em termos globais, que cresceu ao ritmo de 6,5% por ano.
Com isso, as importações dos países do BRIC passaram de 6,1% em 1996 para 15,4% no ano passado.
A Alemanha importa da Rússia e do Brasil principalmente matérias-primas; da Índia, roupas; e da China, computadores e outros artigos eletrônicos.