Economia

Alemanha enfrenta gargalos no mercado de trabalho, diz BC

Maior economia da zona do euro tem sido o motor da recuperação da União Europeia

Banco Central da Alemanha: economia local deve enfrentar uma crescente escassez de oferta de mão-de-obra, com a população em idade ativa diminuindo (Getty Images/EXAME.com)

Banco Central da Alemanha: economia local deve enfrentar uma crescente escassez de oferta de mão-de-obra, com a população em idade ativa diminuindo (Getty Images/EXAME.com)

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Reuters

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 11h39.

A economia da Alemanha está em uma sólida trajetória ascendente, mas o enfraquecimento do crescimento do consumo e os gargalosdo mercado de trabalho podem conter a expansão nos próximos anos, disse o banco central do país nesta sexta-feira.

O orçamento do governo continuará a gerar superávits sem novas medidas de gastos e a dívida pública pode cair para 60 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), o cobiçado nível do governo, até 2019, disse o Bundesbank em suas novas projeções econômicas.

A maior economia da zona do euro tem sido o motor da recuperação do bloco e o Banco Central Europeu (BCE) tem pedido repetidamente à Alemanha que gaste mais para dar um impulso à expansão ainda frágil.

Mas o governo tem rejeitado esses apelos, fazendo da prudência fiscal um pilar fundamental em sua campanha.

"O cenário altamente favorável para o consumo das famílias no momento parece estar ligeiramente sombrio nos próximos anos, já que as restrições demográficas atenuam o crescimento do emprego e as taxas mais altas de inflação corroem o poder de compra dos consumidores", disse o Bundesbank.

A economia deve enfrentar uma crescente escassez de oferta de mão-de-obra, com a população em idade ativa diminuindo, e mesmo o fluxo de refugiados deve ter apenas um impacto pequeno no mercado de trabalho nos próximos anos, disse o Bundesbank.

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