Davi Alcolumbre: O papel de Bolsonaro, afirmou o presidente do Senado, é encaminhar a proposta ao Congresso (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 14 de agosto de 2019 às 17h43.
Última atualização em 14 de agosto de 2019 às 17h45.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afastou o impacto de declarações do presidente Jair Bolsonaro na reforma da Previdência. Nesta quarta-feira, 14, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa aprovou uma série de requerimentos para realização de audiências públicas na semana que vem.
"O Senado vai trabalhar como está trabalhando, como a Câmara trabalhou, para ajudar o Brasil. A gente não vai ficar se ligando em manifestações de uma autoridade ou de outra", disse Alcolumbre ao ser perguntado se os comentários de Bolsonaro podem atrapalhar a tramitação da proposta.
O papel de Bolsonaro, afirmou Alcolumbre, é encaminhar a proposta ao Congresso.
O cronograma definido por líderes partidários prevê a conclusão da votação no dia 2 de outubro. "Está bem caminhado. Esse negócio de colocar data é uma coisa muito complicada porque, se for antecipado, vão falar que nós apressamos e, se a gente perder a data, vão falar que nós atrasamos", declarou o presidente do Senado.
Alcolumbre reforçou que 60 dias de tramitação é um prazo "muito razoável".
Sobre a tentativa de alguns senadores de discutir a reforma tributária paralelamente à Previdência, Alcolumbre declarou que o tema será discutido e que as comissões servem para isso.
MP da Liberdade Econômica
Alcolumbre declarou que o Senado "vai tentar votar" a medida provisória da liberdade econômica após votação na Câmara. Sobre alterações no conteúdo da matéria, ele destacou que ainda conversaria com os líderes partidários.