Economia

Alckmin defende contingenciamento como precaução contra crise

Para o governador, a medida é para ter uma “margem de segurança”, caso ocorra uma arrecadação menor, e também para evitar problemas provocados pela crise econômica

Alckmin: “Vamos avaliar tudo isso. Mas sempre sou favorável, quando se começa o ano, a ter uma parte pequena [do orçamento] contingenciada" (Milton Michida/Gov de SP)

Alckmin: “Vamos avaliar tudo isso. Mas sempre sou favorável, quando se começa o ano, a ter uma parte pequena [do orçamento] contingenciada" (Milton Michida/Gov de SP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de dezembro de 2011 às 21h36.

São Paulo - O governador de São Paulo Geraldo Alckmin disse hoje (27) que o governo está estudando fazer um contingenciamento de recursos do orçamento do estado para o próximo ano. O valor do contingenciamento ainda não foi definido.

“Vamos avaliar tudo isso. Mas sempre sou favorável, quando se começa o ano, a ter uma parte pequena [do orçamento] contingenciada – porque se tiver algum problema econômico, uma incerteza econômica mundial ou alguma queda na arrecadação, quando chegar em dezembro, o leite já foi derramado, não tem conserto”, disse o governador.

Segundo Alckmin, a medida é prudencial para ter uma “margem de segurança”, caso ocorra uma arrecadação menor, e também para evitar problemas provocados pela crise econômica internacional. “É medida de boa gestão e de responsabilidade fiscal ter um pouco de cautela no começo [do ano] e, à medida que a arrecadação vai se concretizando, vai se liberando o contingenciamento”, declarou.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaCrises em empresasGeraldo AlckminGovernadoresGovernoOrçamento federalPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje