Economia

Agronegócio encerra 2013 com superávit de US$ 82,91 bilhões

As exportações subiram 4,3% e alcançaram US$ 99,97 bilhões. As importações cresceram 4%, atingindo US$ 17,06 bilhões


	Soja: principal setor exportador foi o complexo soja (óleo, farelo e grão), responsável por US$ 30,96 bilhões em vendas externas
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Soja: principal setor exportador foi o complexo soja (óleo, farelo e grão), responsável por US$ 30,96 bilhões em vendas externas (Paulo Whitaker/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 20h14.

Brasília – A balança comercial do agronegócio encerrou 2013 com superávit de US$ 82,91 bilhões.

O principal setor exportador foi o complexo soja (óleo, farelo e grão), responsável por US$ 30,96 bilhões em vendas externas, o equivalente a 31% das exportações do agronegócio.

Os dados foram divulgados hoje (13) pelo Ministério da Agricultura. As exportações subiram 4,3% e alcançaram US$ 99,97 bilhões. As importações cresceram 4%, atingindo US$ 17,06 bilhões.

Além da soja, destacou-se a carne. As vendas externas subiram de US$ 15,74 bilhões em 2012 para US$ 16,8 bilhões no ano passado, incremento de 6,8%.

As exportações do setor sucroalcooleiro ficaram em terceiro lugar entre as que mais trouxeram divisas, com ingresso financeiro de US$ 13,72 bilhões.

Para 2014, a previsão é de queda de preço para alguns produtos cotados no mercado internacional, em função da oferta elevada. Caso isso ocorra, o resultado de 2014 deve ser inferior ao do ano passado.

Do lado das importações, houve aumento de 4% nas compras do Brasil de produtos agrícolas no exterior. Foram gastos US$ 17 bilhões. O trigo foi o principal produto adquirido lá fora, com gastos de US$ 2,42 bilhões, 37,2% a mais do que no ano passado. A quebra da safra do cereal no Brasil e em outros países, com risco de desabastecimento, contribuiu para a alta das compras.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioBalança comercialComércio exteriorExportaçõesgestao-de-negociosImportaçõesResultadoTrigo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo