Economia

Brasileiros deixam Paraguai depois de ameaças

Brasília - Cerca de 500 famílias de agricultores brasileiros que viviam no Paraguai deixaram suas propriedades para viver em acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) montado à beira da Rodovia BR-163, entre os municípios de Itaquiraí e Naviraí, em Mato Grosso do Sul. Segundo a BBC Brasil, eles querem recomeçar a vida […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Brasília - Cerca de 500 famílias de agricultores brasileiros que viviam no Paraguai deixaram suas propriedades para viver em acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) montado à beira da Rodovia BR-163, entre os municípios de Itaquiraí e Naviraí, em Mato Grosso do Sul. Segundo a BBC Brasil, eles querem recomeçar a vida depois de conseguir terras no Brasil.

Os chamados brasiguaios dizem que estão sendo vítimas de hostilidades de sem-terra paraguaios, que passaram a invadir propriedades para ameaçar os donos com armas. Eles dizem que a violência e as ameaças também partem de policiais paraguaios.

Segundo os brasiguaios, os problemas começaram em 2005, quando as terras dos agricultores brasileiros foram invadidas pelos campesinos, os sem-terra paraguaios. Armados, eles roubaram cavalos e ovelhas.

Em 2008, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil já havia demonstrado preocupação com a situação dos brasileiros na fronteira com o Paraguai. "A existência de ameaças e manifestações de animosidade contra comunidades brasileiras têm sido objeto de manifestações de apreensão por parte das autoridades brasileiras", disse em nota.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAmérica LatinaDados de BrasilParaguaiTrigo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo