Economia

Agricultor poderá obter novo crédito mesmo após veto

Brasília - Agricultores familiares que sofram impedimento de obter uma segunda linha de crédito porque não são capazes de honrar a primeira a contento poderão, a partir de hoje, obter o novo financiamento, desde que seu patrimônio esteja comprometido a ponto de emperrar a continuidade a suas atividades. A decisão foi determinada hoje pelo Conselho […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

Brasília - Agricultores familiares que sofram impedimento de obter uma segunda linha de crédito porque não são capazes de honrar a primeira a contento poderão, a partir de hoje, obter o novo financiamento, desde que seu patrimônio esteja comprometido a ponto de emperrar a continuidade a suas atividades. A decisão foi determinada hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

"Não se trata de renegociação", disse o secretário adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. "Nos últimos meses, em função dos problemas climáticos que estamos enfrentando, tem ocorrido demanda de negociação que, além de afetar produção, afeta patrimônio usado para a produção", continuou o secretário. Segundo ele, com a medida, evita-se que se mate o produtor por "antecipação".

A avaliação é a de que, se ele não tiver condições de prosseguir com seu trabalho, haverá uma dificuldade maior ainda de honrar sua dívida já contratada. "Enfatizo que esses casos (de problemas causados por questões climáticas) são exceções. Mas esses eventos existem e, para o produtor, pode ser o fim da atividade produtiva", considerou.

Acompanhe tudo sobre:AgronegócioAgropecuáriaEmpréstimosfinanciamentos-para-pequenas-empresasTrigo

Mais de Economia

Temos um espaço muito menor para errar, diz Funchal sobre trajetória da dívida pública

Isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil recairá sobre grandes empresas, diz Rodrigo Maia

A crescente força das gerações prateadas no Brasil

Haddad diz que consignado privado pelo eSocial terá juro "menos da metade" do que se paga hoje