A FAA supervisiona as operações de tráfego aéreo dos Estados Unidos em mais de 400 aeroportos (Kevork Djansezian/Getty Images/AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 16h11.
São Paulo - As companhias aéreas norte-americanas operaram em 2011 o menor número de voos desde que os ataques em Nova York e Washington abalaram as viagens de avião e contribuíram para a pior crise da indústria, mostraram dados do governo nesta terça-feira.
O Departamento de Transportes afirmou que as principais companhias, as suas principais concorrentes de baixo custo e as maiores companhias aéreas regionais registraram 6,08 milhões de partidas no ano passado. As decolagens não eram tão baixas desde 2002, quando totalizaram 5,27 milhões.
O número total de voos vem caindo desde 2008, quando a recessão prejudicou a demanda por viagens. Mais recentemente, os preços dos combustíveis teimosamente elevados levaram as companhias aéreas a cortar ainda mais a capacidade para reduzir custos e manter tarifas mais elevadas.
Os números foram divulgados no momento em que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sancionou uma lei que prevê 63 bilhões de dólares em financiamento garantido à Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) até 2015.
A FAA supervisiona as operações de tráfego aéreo dos Estados Unidos em mais de 400 aeroportos.
A medida aprovada pelo Congresso na semana passada também inclui o financiamento dos próximos passos para transformar a rede de tráfego aéreo de um sistema baseado em radares para um baseado em satélites.
Apoiadores dizem que a mudança vai permitir mais voos, melhor estabelecimento de rotas e menos atrasos.