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Votação que muda meta fiscal é adiada para esta quarta-feira

WO: o adiamento ocorreu devido à falta de quórum


	WO na votação: o adiamento ocorreu devido à falta de quórum
 (José Cruz/Agência Brasil)

WO na votação: o adiamento ocorreu devido à falta de quórum (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às 06h33.

O Congresso Nacional adiou para esta quarta-feira  (2), a partir das 12h, a votação do projeto de lei do Executivo que altera a meta fiscal para este ano.

O adiamento ocorreu devido à falta de quórum em votação de proposta da oposição que pretendia inverter a pauta de votações da sessão para deixar para hoje a votação do PLN 5/15, que altera a meta fiscal. 

Antes, líderes da oposição tentaram com os líderes governistas transferir a votação das alterações da meta fiscal. Como não houve acordo, a oposição propôs votação de requerimento de inversão de pauta.

O quórum foi caindo, quando então o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu encerrar a sessão e convocar outra para as 12h desta quarta-feira. 

Quando a sessão foi encerrada, 226 deputados tinham registrado presença no plenário e eram necessários, no mínimo 257. O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), reconheceu que não havia outra saída a não ser encerrar os trabalhos e adiar a votação.

Segundo ele, a oposição está adotando uma postura “irresponsável”, pois o que está em jogo é o país e não o governo.

“O país corre o risco de paralisar se não for votado o projeto de alteração da meta nesta semana”, disse o petista. 

O líder da minoria na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), afirmou que a oposição vai continuar obstruindo a votação do projeto que altera a meta fiscal na sessão de hoje.

Segundo ele, o governo é reincidente ao não cumprir a meta fiscal, “foi assim no ano passado”. Araújo disse que a oposição vai obstruir a votação, mas sabendo que em algum momento o governo vai aprovar a matéria, porque tem votos para isso. 

A aprovação do projeto de alteração da meta fiscal permite ao governo fechar 2015 com déficit primário de até R$ 119, 9 bilhões.

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