Economia

Acrefi diz que cadastro positivo beneficia cidadão e pequenos empresários

Presidente da associação avalia que Cadastro desempenhará papel de ampliar o crédito no país via aumento da competitividade entre os bancos

Cadastro Positivo: para presidente da associação, cadastro vai compartilhar são os scorings dos clientes, ou seja o comportamento de crédito (WEB/Divulgação)

Cadastro Positivo: para presidente da associação, cadastro vai compartilhar são os scorings dos clientes, ou seja o comportamento de crédito (WEB/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de maio de 2018 às 15h46.

São Paulo - O Cadastro Positivo, se aprovado de acordo com o que está sendo discutindo na Câmara, será o divisor de águas em termos de benefícios ao cidadão e aos pequenos empresários, disse nesta terça-feira, 8, o presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Hilgo Gonçalves.

Recém-reeleito para o biênio 2018/2020, o executivo fez uma defesa eloquente do Cadastro Positivo ao afirmar que o instrumento desempenhará papel de ampliar o crédito no País via aumento da competitividade entre os bancos.

"Com a maior competitividade entre os bancos, as taxas de juros serão reduzidas e os prazos alongados", disse o presidente da Acrefi, acrescentando que acredita na redução dos spreads e dos juros sobre as operações de crédito por esta questão se configurar um dos principais pilares da Agenda BC+, do Banco Central (BC).

"Acreditamos na redução do custo do crédito porque ela é um dos pilares da Agenda do Banco Central", disse o presidente da Acrefi. Para ele, com a provação da inclusão de todos os dados de crédito dos consumidores, as instituições financeiras, como fazem no exterior, passarão a avaliar o risco de crédito do tomador com base no seu comportamento e não mais com base na renda.

A avaliação com base no comportamento terá impacto no prazo porque um candidato a tomador crédito que tem uma renda baixa mas que é um bom pagador terá o seu pedido de crédito aceito para pagar em um prazo mais longo.

Hilgo Gonçalves defendeu também que não haverá grandes riscos de as informações dos clientes constantes no Cadastro Positivo caírem em mãos erradas ou serem mal utilizadas pelas instituições financeiras.

Segundo ele, as informações sigilosas continuarão sendo protegidas. Para ele, o que o cadastro vai compartilhar são os scorings dos clientes, ou seja o comportamento de crédito.

O presidente da Acrefi citou uma pesquisa feita em vários países em que vigora o Cadastro Positivo, segundo a qual apenas 0,03% de todos os clientes listados fizeram algum tipo de reclamação sobre uso indevido de suas informações.

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