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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
Brasília - Os ministros da Agricultura do Brasil, Wagner Rossi, e da Administração-Geral de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da Ch, Wang Young, assinaram hoje (15) protocolos para a exportação de carne bovina brasileira termoprocessada e tabaco para aquele mercado asiático. Durante a cerimônia também foi entregue uma proposta de certificado sanitário para dar início às exportações da carne suína in natura para a China.
Os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da China, Hu Jintao, participaram da cerimônia, no Palácio do Itamaraty.
O protocolo estabelece as condições sanitárias e veterinárias para embarque de carne bovina brasileira termoprocessada com destino à China. O Ministério da Agricultura deve fornecer planos anuais de monitoramento de resíduos, adotar sistemas de prevenção e controle de doenças epidêmicas e garantir áreas livres de febre aftosa.
O acordo prevê que o Ministério da Agricultura indicará os estabelecimentos que trabalham com o abate de gado e o processamento de carne e cumprem todas as leis e a regulamentação sobre o assunto. O ministério também ficará responsável pela inspeção e programas de quarentena, métodos, procedimentos e padrões para a carne bovina destinada à exportação.
O documento assinado pelo dois governo estabelece ainda que a Administração-Geral de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da República Popular da China - órgão equivalente ao Ministério da Agricultura - poderá realizar visitas para acompanhar os procedimentos destinados à exportação de carne bovina termoprocessada para a China. Além disso, o Brasil enviará relatórios regulares sobre o controle sanitário do rebanho nacional.
Ao entregar a proposta de certificado sanitário paras carne suína in natura, Rossi pediu aos chineses que se manifestem sobre o assunto em 30 dias. O principal nessa negociação é a vinda da missão chinesa para credenciar frigoríficos, afirmou. Segundo ele, a data será acertada na reunião que terá amanhã com o ministro chinês.
O ministro explicou que a China tem parâmetros de sanidade muito rigorosos, exigindo certos procedimentos que os exportadores brasileiros começaram a adotar gradativamente.