Economia

Aço da China caminha para maior queda trimestral desde 2015

Após tarifas anunciadas pelo governo americano, os minérios chineses já apresentam maior queda dos últimos anos

Guerra comercial: China pede que os EUA não adotem tarifas em produtos chineses (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Guerra comercial: China pede que os EUA não adotem tarifas em produtos chineses (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 29 de março de 2018 às 11h24.

MELBOURNE  - Os futuros do minério de ferro na Bolsa de Dalian avançaram nesta quinta-feira, mas ainda assim caminham para a maior perda trimestral desde 2015, uma vez que os temores de uma guerra comercial entre China e Estados Unidos turvaram as expectativas de demanda, enquanto os estoques aumentaram.

O Ministério do Comércio da China alertou os Estados Unidos nesta quinta-feira a não praticar uma série de práticas protecionistas em todo o mundo.

O contrato mais ativo do vergalhão de aço na Bolsa de Xangai fechou em alta de 1,4%, a 3.456 iuanes (549,50 dólares) por tonelada. No trimestre, a queda é de mais de 8%, a maior desde o quarto trimestre de 2015.

Na Bolsa de Dalian, o minério de ferro fechou em alta de 1 por cento, a 441 iuanes por tonelada. No trimestre, o tombo é de quase 17%, também o mais forte desde os últimos três meses de 2015.

O minério de ferro para entrega no porto de Qingdao avançou 2,96%, para 64,99 dólares por tonelada.

 

Acompanhe tudo sobre:acoChinaEstados Unidos (EUA)

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo