Economia

Abras vê como positiva sinalização de Dilma de mudanças

Presidente do conselho consultivo da Associação fez referência à declaração de Dilma em entrevista ontem à noite de que ajustes na economia viriam neste ano


	Dilma: sinalização sobre mudanças na condução da economia foi bem recebida por setor de supermercados
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma: sinalização sobre mudanças na condução da economia foi bem recebida por setor de supermercados (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2014 às 15h12.

São Paulo - O presidente do conselho consultivo da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sussumu Honda, avaliou nesta quarta-feira, 29, que a sinalização dada pela presidente reeleita Dilma Rousseff sobre mudanças na condução da economia foi bem recebida pelo setor.

Ele fez referência à declaração da presidente em entrevista à TV Bandeirantes ontem à noite de que ajustes na economia viriam ainda este ano.

"É um aspecto muito positivo em termos de sinalização da presidente reeleita e acredito que pode ser feito algo que vai deixar a condução econômica mais bem posicionada em relação ao mercado", comentou Honda.

Ele citou a possibilidade de ajustes fiscais e de correção de preços administrados.

Ainda que uma eventual elevação de preços de combustível, por exemplo, possa ser vista como um impacto negativo para o consumo, Honda considerou que o varejo de alimentos tem perspectivas positivas.

"Existe o efeito da compra de indulgência e, mesmo no momento em que o consumidor deixa de viajar ou comprar bens duráveis, nosso setor mantém vendas", comentou.

Durante coletiva de imprensa sobre indicadores de vendas dos supermercados em setembro, Honda considerou que o desempenho do setor tem dado sinais positivos para os próximos meses.

Em setembro, as vendas cresceram 2,91% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.

"Estávamos apreensivos com setembro em razão de várias informações sobre o ambiente macroeconômico, mas os números do mês nos deixam otimistas", afirmou.

Na comparação com agosto, houve queda real de 4,86%, mas a retração foi atribuída ao fato de aquele mês ter tido um final de semana a mais.

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