Economia

Abradee espera regras para concessões até fim do mês

Entidade pediu que avaliação de critérios de qualidade seja feita no tempo que ainda resta nos contratos que começam a vencer a partir de 2015, diz Leite


	Energia elétrica: para Nelson Leite, governo deve colocar critérios de qualidade na prestação dos serviços para habilitação de atuais concessionários à renovação de contratos
 (Wikimedia Commons)

Energia elétrica: para Nelson Leite, governo deve colocar critérios de qualidade na prestação dos serviços para habilitação de atuais concessionários à renovação de contratos (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h29.

Brasília - O presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), Nelson Leite, informou que, depois das últimas conversas do setor com o governo, existe uma promessa de que as regras para renovação de concessões da distribuição possam ser divulgadas e colocadas em consulta pública até o fim deste mês.

Segundo ele, o governo deve colocar critérios de qualidade na prestação dos serviços para a habilitação dos atuais concessionários à renovação dos contratos.

"Mas ainda não sabemos como isso será medido. Além dos índices de queda de energia, podem ser considerados o atendimento presencial e o nos call centers das empresas", disse Leite.

De acordo com o presidente da Abradee, a entidade pediu que a avaliação desses critérios de qualidade seja feita no decorrer do tempo que ainda resta nos contratos que começam a vencer a partir de 2015.

"Sugerimos que seja dado esse prazo para que as empresas se adaptem e corrijam eventuais falhas alcançando assim os melhores patamares de qualidade."

Uma das dificuldades enfrentadas pelas companhias é a incerteza na manutenção das concessões na hora de renovar contratos de financiamento com instituições financeiras.

Por isso, os empresários gostariam de poder oferecer como garantia bancária eventuais indenizações por ativos não amortizados, em caso de não renovação dos contratos.

Mas, segundo Leite, o governo não sinalizou positivamente a essa ideia.

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