Economia

Abear corta previsão de demanda aérea no Brasil para 7%

Segundo presidente, Associação Brasileira de Empresas Aéreas está menos otimista com o crescimento da demanda no setor em 2013


	Aviões da companhia aérea Gol no Aeroporto de Congonhas: demanda por voos no Brasil cresceu 2,2% em abril, enquanto a oferta subiu 1,2%
 (Nacho Doce/Reuters)

Aviões da companhia aérea Gol no Aeroporto de Congonhas: demanda por voos no Brasil cresceu 2,2% em abril, enquanto a oferta subiu 1,2% (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 12h49.

São Paulo - A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) está menos otimista com o crescimento da demanda no setor em 2013, e reduziu sua expectativa de alta de 9 por cento para 7 por cento, afirmou o presidente da entidade, Eduardo Sanovicz.

"Pensávamos em crescimento de 9 por cento, mas agora estou pensando mais baixo porque a conjuntura econômica e a ampliação dos custos levou as duas maiores empresas a construir um ajuste de oferta. Esse ajuste impacta no processo de crescimento", disse ele, a jornalistas, após participar de evento do setor.

Segundo dados da Abear divulgados na semana passada, a demanda por voos no Brasil cresceu 2,2 por cento em abril, enquanto a oferta subiu 1,2 por cento, na comparação com igual período de 2012.

Sanovicz espera agora por um debate no Congresso sobre a tributação do querosene de aviação, que possa tornar a alíquota do ICMS a mesma em todo o pais. Atualmente, a alíquota varia em cada Estado.

"É possível o Congresso iniciar debate de política nacional sobre querosene, envolvendo produção, distribuição, tarifação e portanto, o custo final", disse ele sem dar mais detalhes.

Questionado sobre as negociações com o governo sobre uma revisão da distribuição dos horários de pouso e decolagem (slots) em Congonhas, Sanovicz disse que o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) deve concluir em 30 de maio uma avaliação do aeroporto paulistano, para que o governo tome sua decisão.

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