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Abdib defende investimentos em aeroportos

São Paulo - A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) expressou hoje preocupação com o risco de congestionamento nos aeroportos brasileiros na época da realização da Copa do Mundo, em 2014. Em nota, o presidente da associação, Paulo Godoy, diz que os aeroportos "ainda não têm a perspectiva concreta de investimentos em […]

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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2010 às 17h01.

São Paulo - A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) expressou hoje preocupação com o risco de congestionamento nos aeroportos brasileiros na época da realização da Copa do Mundo, em 2014. Em nota, o presidente da associação, Paulo Godoy, diz que os aeroportos "ainda não têm a perspectiva concreta de investimentos em ampliação da capacidade, modernização dos sistemas e melhoria na gestão e nos procedimentos".

De acordo com a Abdib, a movimentação de passageiros nos aeroportos brasileiros foi 12,8% maior em 2009 na comparação com 2008. Em dezembro, os terminais contabilizaram 25,3% a mais de passageiros em relação ao mesmo mês do ano anterior. O desempenho surpreende diante do que ocorreu no mundo no mesmo período, quando o fluxo de passageiros cresceu 5,3% em dezembro e diminuiu 2,6% em 2009 em relação ao ano anterior.

"Enquanto as autoridades públicas decidem se o investimento e a operação do sistema aeroportuário brasileiro devem ser feitos pelo setor público ou pela iniciativa privada, os usuários continuam a trilhar um périplo demorado por diversos guichês, a brigar por espaço nas escadas rolantes e a esperar muito mais tempo do que o razoável por simples carrinhos de bagagens e táxis disponíveis."

Pelo cronograma de obras já apresentado pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), até 2013 os 16 aeroportos que atenderão as 12 sedes da Copa receberão aportes de R$ 5,5 bilhões. Estudo divulgado no fim de janeiro pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), feito em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mostra que boa parte dos aeroportos opera acima de sua capacidade. Por isso, os problemas para atender à demanda podem surgir antes de 2014.

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