Economia

Abate de frangos bate recorde no segundo trimestre

Abate de frango no Brasil cresceu 8,3% no segundo trimestre de 2013 em comparação com os três primeiros meses do ano, divulgou hoje (19) o IBGE


	Frango: em relação ao mesmo período de 2012, o crescimento registrado foi ainda maior: 13,2%
 (Sean Gallup/Getty Images)

Frango: em relação ao mesmo período de 2012, o crescimento registrado foi ainda maior: 13,2% (Sean Gallup/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 10h50.

Rio de Janeiro - O abate de frango no Brasil cresceu 8,3% no segundo trimestre de 2013 em comparação com os três primeiros meses do ano, divulgou hoje (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na Pesquisa Trimestral do Abate de Animais e Aquisição de Leite, Couro e Produção de Ovos. No total, 1,4 bilhão de cabeças foram abatidas e representa o novo recorde na série histórica.

Em relação ao mesmo período de 2012, o crescimento registrado foi ainda maior: 13,2%. O peso total das carcaças abatidas também teve expansão nas duas bases de comparação, com alta de 10,9% em relação a janeiro, fevereiro e abril de 2013 e de 10,6% sobre abril, maio e junho de 2012.

A Região Sul aumentou a participação na produção nacional de 57,8% para 61,5% no período, seguida do Sudeste, que perdeu participação com queda de 22,8% para 19,6%. O Paraná cresceu 10,3% e continua como o maior produtor, e São Paulo foi o único dos 11 maiores produtores a registrar queda, de 11,4% sobre 2012.

A produção de ovos também aumentou no trimestre, chegando a 682 milhões de dúzias. A quantidade é 1,3% maior que a do mesmo período de 2012 e supera em 2,4% os três primeiros meses deste ano. O Sudeste concentra 22,1% da produção.

O abate de suínos foi outro dado em alta. No segundo trimestre de 2013 foram abatidas 8,9 milhões de cabeças, concentradas principalmente na Região Sul (64,8%). O crescimento foi 0,7% sobre o primeiro trimestre de 2013 e de 1,6%, quando confrontado ao segundo do ano passado.

Apesar disso, o peso acumulado das carcaças suínas, de 869,6 mil toneladas, caiu 0,4% na comparação interanual. Sobre o início deste ano, foi registrada alta de 2,1%.

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