Economia

A pedido de Dilma, leilão da ANP incluirá novos blocos

Acréscimo agregará área de 34.514 quilômetros quadrados de blocos de exploração ao leilão se aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética


	Petróleo: o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia espera grande procura pelos blocos de exploração, uma vez que uma licitação não ocorre no país há tempos
 (Divulgação/Petrobras)

Petróleo: o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia espera grande procura pelos blocos de exploração, uma vez que uma licitação não ocorre no país há tempos (Divulgação/Petrobras)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 18h36.

Brasília - A pedido da presidente Dilma Rousseff, 117 novos blocos de exploração de petróleo e gás devem ser adicionados aos 172 previstos para a 11ª rodada do leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A licitação está marcada para os dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro. Segundo o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Marco Antônio Almeida, o acréscimo terá que ser aprovado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) até o próximo dia 10.

"Com isso, chegaremos a 289 blocos na rodada. Será agregada uma área de exploração de 34.514 quilômetros quadrados aos 121.199 km quadrados previstos inicialmente, chegando a uma cobertura de 155.713 km quadrados", afirmou o secretário. Ele se reuniu com Dilma nesta quarta-feira, quando também estiveram presentes o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard.

Entre as novas áreas que serão adicionadas está a foz do Rio Amazonas, com 65 novos blocos na fronteira com a Guiana. "Houve indicações de possíveis descobertas importantes na Guiana, a 50 km da fronteira com o Brasil, então a área brasileira também tem potencial para descobertas", relatou Almeida.

Além disso, serão acrescentados 36 blocos em terra na Bahia, 6 em águas profundas no Espírito Santo - fora da área do pré-sal - e 10 em águas profundas na Bacia Pernambuco-Paraíba. "O cancelamento da 8ª Rodada também fez com que trouxéssemos alguns desses blocos para o próximo leilão", acrescentou.

Para Almeida, como o Brasil não licita novos blocos de exploração há muito tempo, a procura dos investidores deve ser grande. O secretário, no entanto, foi comedido ao comentar a expectativa de arrecadação com os bônus de assinatura do leilão. "A nossa expectativa de arrecadação está entre R$ 1 bilhão e R$ 10 bilhões, mas muito mais perto de R$ 1 bilhão", completou.

O governo também marcou datas preliminares para a 1ª rodada de licitação de blocos do pré-sal sob regime de partilha, que deve ocorrer nos dias 28 e 29 de novembro. A rodada para blocos de gás e óleo não convencionais está prevista para os dias 11 e 12 de dezembro deste ano.

Acompanhe tudo sobre:ANPDilma RousseffEnergiaLeilõesPersonalidadesPetróleoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto