Preços de gasolina, álcool e diesel vistos na placa de um posto de combustível, ao lado do tráfego na praia de Copacabana no Rio de Janeiro (Ricardo Moraes/Reuters)
João Pedro Caleiro
Publicado em 6 de março de 2015 às 11h07.
São Paulo - Se a inflação de fevereiro tem um culpado, ele se chama gasolina.
O aumento de 8,42% puxou o grupo Transportes para uma alta de 2,20% e foi, sozinho, responsável por um quarto do IPCA do mês.
Chama a atenção também o reajuste dos cursos regulares, praxe no início do ano letivo. Isso fez com que o grupo Educação pulasse de 0,31% em janeiro para 5,88% em fevereiro.
A alta só não foi maior porque houve alguma moderação no grupo Alimentação e Bebidas, de longe o que tem maior impacto no índice, e que caiu abaixo do 1% pela primeira vez desde novembro.
Ainda assim, a inflação de fevereiro ficou só ligeiramente abaixo da de janeiro e levou o acumulado em 12 meses para 7,70% - a maior taxa anualizada desde 2005. Veja a seguir a alta e o impacto dos 9 grupos pesquisados pelo IBGE: