Geraldo Alckmin: simplificar impostos e policiar as fronteiras para reduzir o contrabando (Flávio Santana/biofoto/Exame)
Gabriela Ruic
Publicado em 24 de maio de 2018 às 16h00.
Última atualização em 6 de dezembro de 2018 às 12h34.
São Paulo – Em um momento no qual o Brasil debate a complexidade do seu sistema tributário, os danos causados pela chamada "economia cinza" (pirataria e outras práticas ilegais) impressionam: todos os anos, 15 setores perdem mais de 100 bilhões de reais e o governo perde quase 50 bilhões de reais em tributos sonegados.
Os impactos das práticas ilegais estão por todos os lados. No poder público, traduzem-se em menos dinheiro para áreas prioritárias como saúde e educação. Entre as empresas, acabam por colocar a competitividade e a inovação em xeque. Já na sociedade, deixam os consumidores à mercê de produtos de qualidade duvidosa, enquanto os frutos do comércio ilegal fortalecem a criminalidade.
Um aspecto em torno desse panorama é quase consenso entre especialistas: a complexidade da carga tributária brasileira favorece a sonegação fiscal. No entanto, os problemas causados pela pirataria são intricados. Os fatores que contribuem para o seu enraizamento são diversos e as soluções para o combate são complexas. E é por isso que o tema vem sendo debatido à exaustão, ainda mais em ano eleitoral.
Para elucidar essas questões, EXAME ouviu fontes de diferentes setores durante o EXAME Fórum: Combate à Ilegalidade, que aconteceu nesta quinta-feira, 24, em São Paulo. Veja o que disseram a seguir.
Pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB e ex-governador de São Paulo
Presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) e do Fórum Nacional Contra a Pirataria
https://www.youtube.com/watch?v=6edVBvXv9p0
Presidente da Souza Cruz
Diretora presidente da Associação pela Indústria e Comércio Esportivo
Vereador da cidade de São Paulo
Fundador e diretor criativo da Osklen