Carro elétrico da BYD em uso pela 99 (Marcio Bruno Oliveira/Divulgação)
Repórter de macroeconomia
Publicado em 29 de maio de 2024 às 13h03.
Última atualização em 29 de maio de 2024 às 13h20.
A 99 anunciou nesta quarta, 29, suas metas para aumentar o uso de veículos elétricos em sua plataforma. A empresa planeja chegar a uma frota de 20 mil carros elétricos no Brasil até 2025. Além disso, a empresa quer chegar a dez pontos de recarga elétrica públicos no país.
A frota atual da 99 está em 4,1 mil carros, que começaram a ser usados no país em 2022. Já foram feitas mais de 3 milhões de viagens realizadas com esses veículos, segundo a empresa.
Como parte desta expansão, foi anunciada uma parceria com a Osten Group, que fará a locação de carros elétricos aos motoristas. Inicialmente, este acordo trará 200 modelos BYD Dolphin. Além de aluguel, haverá parcerias para facilitar a venda direta de carros elétricos aos motoristas.
Há também planos para expandir o uso de motos elétricas, com 2 mil delas em uso na plataforma até o fim deste ano, e 10 mil até 2025. As motos deverão chegar a pelo menos cinco cidades.
A 99 também fez uma parceria com o iFood para que ambas avancem com o uso de motos elétricas nas entregas. "Fizemos um estudo que apontou que um motociclista pode economizar até R$ 1,4 mil ao mês ao adotar uma moto elétrica", disse Thiago Hipolito, diretor de inovação na 99, durante um evento em São Paulo.
Em um dos modelos propostos, o motociclista poderia alugar uma moto elétrica cujo valor das recargas estaria incluída na mensalidade, o que zeraria o gasto com combustível. As motos podem usar baterias retráteis: bastaria passar em um ponto e pegar uma bateria carregada, em vez de ficar esperando pela recarga.
A 99 é controlada pela Didi, que atua no mercado de transporte por aplicativo na China. Lá, o uso de frotas elétricas está disseminado de forma bem mais ampla. A Didi é um dos três maiores compradores de motos elétricas da China.