Economia

85% pretendem gastar menos com presente de Dia das Mães

Segundo levantamento realizado pela plataforma AondeConvem, a maioria dos entrevistados (61%) pretende gastar até R$ 100,00 com a data comemorativa

Dia das Mães: a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) prevê estabilidade nas vendas, com possibilidade de ligeira variação positiva ou negativa (SamuelBrownNG/Thinkstock)

Dia das Mães: a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) prevê estabilidade nas vendas, com possibilidade de ligeira variação positiva ou negativa (SamuelBrownNG/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de maio de 2017 às 18h20.

São Paulo - O Dia das Mães é uma das datas comemorativas mais importantes para o comércio brasileiro, mas neste ano o impulso para as vendas pode não ser tão grande.

Segundo levantamento realizado pela plataforma AondeConvem, 85% dos entrevistados pretendem gastar menos em relação ao ano passado.

A maioria dos entrevistados (61%) pretende gastar até R$ 100,00. Cerca de 23% quer dedicar entre R$ 100 e R$ 200 e apenas 6% está pensando em despender de R$ 200 a R$ 300.

O restante gastará valores superiores a esta média. Este ano, o foco maior será em roupas (43%), seguido por cosméticos (16%), utensílios para casa (15%), eletrônicos (10%), flores (6%) e passeios (5%).

Escolher o melhor presente para a mãe é tarefa complexa: 35% dos participantes afirmaram levar em conta a personalidade da homenageada na hora da compra; enquanto 24% buscam entender suas atuais necessidades; 12% analisam promoções; 11% levam em conta o orçamento disponível para o mês; e 10% analisam produtos de bom custo-benefício.

A pesquisa do AondeConvem foi respondida por mais de 10 mil usuários da plataforma durante a última semana.

Esta semana, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) já tinha divulgado a projeção de que o Dia das Mães deve promover R$ 9,2 bilhões em vendas este ano, o que representa um crescimento de 3,8% em volume na comparação com o ano anterior, já descontada a inflação.

Já a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) prevê estabilidade nas vendas, com possibilidade de ligeira variação positiva ou negativa.

"Queda ou alta na casa dos dois dígitos é pouquíssimo provável", afirmou o presidente da entidade, Alencar Burti.

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