Economia

2ª safra de milho elevou previsão da safra 2014, diz IBGE

Só no Mato Grosso, o maior produtor, a recuperação do clima permitiu que o rendimento médio esperado subisse 2,1%


	IBGE prevê colheita de 193,2 milhões de toneladas em 2014, alta de 2,6% ante ano passado
 (Mayke Toscano/Secom-MT)

IBGE prevê colheita de 193,2 milhões de toneladas em 2014, alta de 2,6% ante ano passado (Mayke Toscano/Secom-MT)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2014 às 11h40.

Rio - A melhora no rendimento da produção de milho segunda safra foi o que motivou o aumento na estimativa de julho para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas para este ano, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O órgão prevê uma colheita de 193,2 milhões de toneladas em 2014, alta de 2,6% ante o ano passado e avanço de 0,3% em relação ao levantamento de junho.

"O milho de segunda safra foi o que aumentou mais. Houve uma reavaliação do rendimento médio. Os produtores do Mato Grosso, Paraná, de Sergipe, do Mato Grosso do Sul, de São Paulo e do Pará tinham expectativa de rendimento menor, mas viram que vai ser maior", explicou o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Mauro Andreazzi.

De acordo com o instituto, a segunda safra do milho deve resultar em 46,1 milhões de toneladas este ano. Esta estimativa, referente a julho, é 2,2% superior ao levantamento de junho.

Só no Mato Grosso, o maior produtor, a recuperação do clima permitiu que o rendimento médio esperado subisse 2,1%, para 5.268 kg/ha. No Paraná, o aumento no rendimento foi de 2,7%, enquanto Mato Grosso do Sul registrou alta de 1,6%.

Ainda assim, a estimativa atual para o milho segunda safra é 0,7% menor do que o observado no ano passado. Mas, segundo o instituto, continua acima do volume colhido na primeira safra do grão, estimada em 30,9 milhões de toneladas.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaCommoditiesEstatísticasIBGEMilhoSafras agrícolasTrigo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo