São Paulo - A inflação no Brasil em 2015 ficou muito longe da meta do governo de 4,5%, com dois pontos percentuais de tolerância para cima ou para baixo. A taxa de 10,67% registrada pelo IBGE ficou acima de 2014 (6,41%) e não era tão alta desde 2002 (12,53%). "Em 2015, o consumidor passou a pagar mais caro por todos os grupos de produtos e serviços que compõem o custo de vida", diz a nota do IBGE. Mas alguns itens foram especialmente problemáticos. Alguns deles têm preços administrados, como gasolina e energia elétrica, que vinham sido segurados pelo governo e tiveram reajustes liberados em 2015. Outros chamam a atenção pela importância no consumo das famílias. O grupo Alimentação e Bebidas responde por um terço da cesta do IPCA e inclui itens que estão com fortes altas, como o da cebola e do tomate. Veja a seguir 10 itens que se destacaram em 2015 pela alta forte em relação a anos anteriores e/ou pelo impacto no índice final:
O CEO da Bradesco Asset e ex-secretário do Tesouro Nacional afirma que a combinação de um arcabouço fiscal permissivo, ciclo eleitoral e medidas expansionistas pode ampliar riscos da trajetória da dívida pública
Enquanto governo quer isentar do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5.000, presidente da CNF defende que os mais pobres paguem uma alíquota baixa, de R$ 10, para demonstrar que toda a sociedade financia o Estado brasileiro
OPINIÃO | A análise da mudança da estrutura etária brasileira indica que a economia brasileira, progressivamente, passará a contar cada vez mais com a produção e o consumo da população de 50 anos e mais de idade