Liderança: Gestão dos tempos atuais podem contribuir para a formação de bons líderes (oatawa/iStockphoto)
Viviane Martins
Publicado em 31 de janeiro de 2023 às 10h22.
Há alguns dias, o Fórum Econômico Mundial divulgou a lista deste ano com as dez competências mais buscadas nos profissionais. Mais uma vez, nela aparecem atributos cruciais para que gestores se tornem líderes: pensamento crítico, adaptabilidade, inteligência emocional, habilidade em gestão e comunicação assertiva.
Mas, afinal, do que é feito um bom líder? Segundo o criador do Fórum, Klaus Schwab, os atributos fundamentais para a boa liderança estão em cinco dimensões: alma, cérebro, coração, músculos e bons nervos. Segundo o engenheiro alemão, a alma traduz a é dimensão onde estão o propósito e os valores que alimentam o líder. É a força que leva às ações que constituirão seu legado.
O cérebro seria a dimensão do pensamento sistêmico, que permite ao líder entender o cenário como um todo bem como as dinâmicas entre seus diversos elementos e atores, considerando contextos variáveis. O coração, por sua vez, é o símbolo da força emocional, que impulsiona o líder na superação de obstáculos. É a base para engajar as outras pessoas.
Os nervos, por seu turno, representam resiliência e mentalidade positiva: bons nervos, lembrou, são fundamentais em um mundo em que adversidades e interrupções surgem constantemente. Finalmente, a quinta dimensão é representada pelos músculos. Eles traduzem a perseverança, essencial para que as ideias saiam do papel e concretizem a visão da empresa.
Em tempos em que os líderes, para além de enfrentar múltiplos desafios interconectados, têm a missão de engajar pessoas em um mundo cada vez mais complexo, a analogia de Schwab vai direto ao ponto. É preciso liderar com alma, cérebro, coração, músculos e bons nervos. Simples assim.