Um ano de pandemia: porque você deveria ter confiança nos próximos meses
2021 será um ano de recuperação e reconstrução
fabianaoliveirarh
Publicado em 26 de fevereiro de 2021 às 08h30.
O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi confirmado no dia 26 de fevereiro de 2020, ou seja, há exato um ano. Desde então, passamos por dias de muitos desafios como pessoas e profissionais. Equipes inteiras foram para home office, organizações precisaram acelerar a jornada da transformação digital para sobreviver, pessoas perderam emprego, negócios se reestruturaram ou fecharam as portas… Tudo isso enquanto colaboradores e líderes tentavam manter a qualidade da saúde física e emocional de si e das pessoas próximas.
Não dá para negar que ainda existem profissionais e organizações sentindo os duros impactos da pandemia. Mas, felizmente, tenho sentido que o mercado de trabalho vem realizando movimentos para que 2021 seja um ano de real recuperação e reconstrução. Os dados do estudo Demanda por Talentos no Cenário Atual são um bom termômetro disso. O mapeamento mostra que um em cada três empregadores planeja expandir o quadro de funcionários, abrindo novas vagas em 2021. Apenas 1% dos 300 entrevistados pretende demitir.
2021: o clima é de confiança entre os empregadores
Pela natureza do negócio da Robert Half - o recrutamento e a seleção -, sempre transitamos por uma área muito estratégica que aproxima quem busca uma oportunidade significativa para a carreira e quem precisa encontrar o profissional certo para ajudar o seu negócio a prosperar. Para nós, essas conversas são sempre muito valiosas e nos colocam diante de uma temperatura real do mercado.
O que tenho notado é que os executivos brasileiros estão mais confiantes sobre as perspectivas de crescimento das empresas nas quais trabalham, considerando o primeiro semestre de 2021. Minha percepção se confirmou pelos dados do nosso estudo: 88% dos 300 entrevistados demonstram algum nível de confiança em um cenário de prosperidade. Esse otimismo se dá, prioritariamente, pelo registro de expansão das oportunidades de negócios geradas pela Covid-19 e pelo acelerado ritmo de digitalização e adoção de novas tecnologias.
Como prosperar nesse 2021 de reconstrução e recuperação
Às empresas, minha primeira recomendação é entender a quebra de paradigmas como o novo modelo de operação, com atenção especial às oportunidades de otimizar processos, serviços e produtos por meio de soluções de tecnologia. Porém, sem deixar de investir nas pessoas que compõem o negócio, convidando-as a trilhar esse novo momento com a organização e avaliando o que elas têm valorizado. Por exemplo, mais da metade dos profissionais que entrevistamos (59%), acredita que a empresa continuará mais flexível em 2021, com relação a local e horário da jornada. E, por que não, com oferta de trabalho híbrido.
Às pessoas que desejam se destacar entre a maioria, sugiro foco em integrar o seleto grupo de profissionais qualificados, tendo em vista que 50% dos empregadores acredita que será mais desafiador encontrar colaboradores de talento em 2021. A missão sempre gerou dores de cabeça para os líderes, mas agora se agravou tanto pela recorrente escassez de talentos no país quanto pela demanda de novas habilidades exigidas no momento e pela necessidade de definir boas práticas para vencer a frieza do processo seletivo remoto.
O mundo caminha para a construção de uma força de trabalho mais flexível, ágil e resiliente, com processos e planejamentos prioritariamente orientados por dados. No meu entender, o cenário global do mercado de trabalho do futuro está sendo desenhado para receber negócios altamente dinâmicos e pessoas muito adaptáveis. Como você se vê dentro dessa realidade? Vale tirar o final de semana para refletir.
Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half e autor do livro Para quem está na chuva…..e não quer se molhar.
O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi confirmado no dia 26 de fevereiro de 2020, ou seja, há exato um ano. Desde então, passamos por dias de muitos desafios como pessoas e profissionais. Equipes inteiras foram para home office, organizações precisaram acelerar a jornada da transformação digital para sobreviver, pessoas perderam emprego, negócios se reestruturaram ou fecharam as portas… Tudo isso enquanto colaboradores e líderes tentavam manter a qualidade da saúde física e emocional de si e das pessoas próximas.
Não dá para negar que ainda existem profissionais e organizações sentindo os duros impactos da pandemia. Mas, felizmente, tenho sentido que o mercado de trabalho vem realizando movimentos para que 2021 seja um ano de real recuperação e reconstrução. Os dados do estudo Demanda por Talentos no Cenário Atual são um bom termômetro disso. O mapeamento mostra que um em cada três empregadores planeja expandir o quadro de funcionários, abrindo novas vagas em 2021. Apenas 1% dos 300 entrevistados pretende demitir.
2021: o clima é de confiança entre os empregadores
Pela natureza do negócio da Robert Half - o recrutamento e a seleção -, sempre transitamos por uma área muito estratégica que aproxima quem busca uma oportunidade significativa para a carreira e quem precisa encontrar o profissional certo para ajudar o seu negócio a prosperar. Para nós, essas conversas são sempre muito valiosas e nos colocam diante de uma temperatura real do mercado.
O que tenho notado é que os executivos brasileiros estão mais confiantes sobre as perspectivas de crescimento das empresas nas quais trabalham, considerando o primeiro semestre de 2021. Minha percepção se confirmou pelos dados do nosso estudo: 88% dos 300 entrevistados demonstram algum nível de confiança em um cenário de prosperidade. Esse otimismo se dá, prioritariamente, pelo registro de expansão das oportunidades de negócios geradas pela Covid-19 e pelo acelerado ritmo de digitalização e adoção de novas tecnologias.
Como prosperar nesse 2021 de reconstrução e recuperação
Às empresas, minha primeira recomendação é entender a quebra de paradigmas como o novo modelo de operação, com atenção especial às oportunidades de otimizar processos, serviços e produtos por meio de soluções de tecnologia. Porém, sem deixar de investir nas pessoas que compõem o negócio, convidando-as a trilhar esse novo momento com a organização e avaliando o que elas têm valorizado. Por exemplo, mais da metade dos profissionais que entrevistamos (59%), acredita que a empresa continuará mais flexível em 2021, com relação a local e horário da jornada. E, por que não, com oferta de trabalho híbrido.
Às pessoas que desejam se destacar entre a maioria, sugiro foco em integrar o seleto grupo de profissionais qualificados, tendo em vista que 50% dos empregadores acredita que será mais desafiador encontrar colaboradores de talento em 2021. A missão sempre gerou dores de cabeça para os líderes, mas agora se agravou tanto pela recorrente escassez de talentos no país quanto pela demanda de novas habilidades exigidas no momento e pela necessidade de definir boas práticas para vencer a frieza do processo seletivo remoto.
O mundo caminha para a construção de uma força de trabalho mais flexível, ágil e resiliente, com processos e planejamentos prioritariamente orientados por dados. No meu entender, o cenário global do mercado de trabalho do futuro está sendo desenhado para receber negócios altamente dinâmicos e pessoas muito adaptáveis. Como você se vê dentro dessa realidade? Vale tirar o final de semana para refletir.
Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half e autor do livro Para quem está na chuva…..e não quer se molhar.