Prepare-se para as vagas por projetos

O fim do ano se aproxima e, com ele, um período econômico mais aquecido e com boas oportunidades de trabalho e de renda para profissionais de diferentes áreas de atuação e níveis hierárquicos.

A parte mais visível desse movimento acontece no varejo, em função dos eventos festivos. A parte mais visível desse movimento acontece no varejo, em função dos eventos festivos. Entretanto, a verdade éque os setores estão todos interligados de alguma maneira e são impactados positivamente pelo dinamismo dos meses de novembro e dezembro.

Se a indústria amplia a produção e as lojas vendem mais, quer dizer que também aumenta a emissão de notas fiscais, a necessidade de suporte de TI, os investimentos em comunicação e marketing e por aí vai. Os profissionais qualificados, ou seja, aqueles com formação superior e mais de 25 anos, podem aproveitar essa maré favorável por meio de contratações por projetos especializados.

As modalidades temporárias são muito comuns em países desenvolvidos e vêm, ano a ano, ganhando corpo no Brasil. O maior diferencial é que o contrato tem data de início e término. A contratação pode ser para reforçar o time e aliviar o excesso de demandas comuns nessa época do ano, mas há também a possibilidade de vagas em um iniciativa específica e pontual da empresa, que exija soluções especializadas como a informatização de um processo ou um treinamento sobre um tema novo.

O último Índice de Confiança da Robert Half (ICRH) ouviu profissionais que já trabalharam ou estavam trabalhando com projetos por tempo determinado e traz um panorama excelente sobre esse tipo de vaga. Para 95% dos entrevistados, a experiência temporária foi positiva. Entre as principais vantagens desse formato, eles citam a possibilidade de networking (82%), ganho de experiência (60%), oportunidade de efetivação (47%), contato com novas ferramentas (39%) e flexibilidade (30%).

A visão de curto prazo também é otimista na opinião dos profissionais ouvidos pelo ICRH. Para 50% deles, o próximo trimestre reserva mais oportunidades em projetos especializados. Os três principais motivos para isso, segundo eles, são: evitar a ampliação do headcount de permanentes (58%), necessidade de aliviar a sobrecarga das equipes (58%) e “desengavetamento” de projetos (50%). O que é preciso para conseguir um trabalho por tempo determinado? Antes de mais nada, é importante ter o perfil adequado para a vaga aberta. Além disso, há diferenciais que devem estar em dia, como fluência em um segundo idioma, boas soft skills (capacidade de comunicação, de liderança, empatia, etc.), domínio do Excel ou software específico e LinkedIn atualizado.

Vantagens para as empresas

Para as organizações as vagas temporárias também trazem uma série de vantagens. Destaco, a seguir, algumas delas:

- redução de custos – um colaborador contratado por tempo determinado tem um impacto financeiro menor na folha de pagamento do que uma contratação definitiva. Com isso, a empresa pode ampliar ou reduzir os times sempre que precisar;

- bom desempenho – é praxe que o profissional já domine as habilidades exigidas pela função e rapidamente apresente bons resultados, contribuindo com o sucesso da equipe permanente;

- inovação – profissionais que passam por diferentes empresas, times e projetos tendem a apresentar ideias e soluções inovadoras;

Para a parceria por tempo determinado dar certo é essencial que a seleção dos profissionais seja muito criteriosa. Ter clareza sobre as necessidades e as expectativas envolvidas na vaga, buscar referências sobre o candidato e manter uma comunicação transparente com ele antes e durante a contratação são ações imprescindíveis. Com esses cuidados, a gig-economy deverá ser bem-sucedida para empresas e profissionais.

Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o Robert Half Talks .

*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

O fim do ano se aproxima e, com ele, um período econômico mais aquecido e com boas oportunidades de trabalho e de renda para profissionais de diferentes áreas de atuação e níveis hierárquicos.

A parte mais visível desse movimento acontece no varejo, em função dos eventos festivos. A parte mais visível desse movimento acontece no varejo, em função dos eventos festivos. Entretanto, a verdade éque os setores estão todos interligados de alguma maneira e são impactados positivamente pelo dinamismo dos meses de novembro e dezembro.

Se a indústria amplia a produção e as lojas vendem mais, quer dizer que também aumenta a emissão de notas fiscais, a necessidade de suporte de TI, os investimentos em comunicação e marketing e por aí vai. Os profissionais qualificados, ou seja, aqueles com formação superior e mais de 25 anos, podem aproveitar essa maré favorável por meio de contratações por projetos especializados.

As modalidades temporárias são muito comuns em países desenvolvidos e vêm, ano a ano, ganhando corpo no Brasil. O maior diferencial é que o contrato tem data de início e término. A contratação pode ser para reforçar o time e aliviar o excesso de demandas comuns nessa época do ano, mas há também a possibilidade de vagas em um iniciativa específica e pontual da empresa, que exija soluções especializadas como a informatização de um processo ou um treinamento sobre um tema novo.

O último Índice de Confiança da Robert Half (ICRH) ouviu profissionais que já trabalharam ou estavam trabalhando com projetos por tempo determinado e traz um panorama excelente sobre esse tipo de vaga. Para 95% dos entrevistados, a experiência temporária foi positiva. Entre as principais vantagens desse formato, eles citam a possibilidade de networking (82%), ganho de experiência (60%), oportunidade de efetivação (47%), contato com novas ferramentas (39%) e flexibilidade (30%).

A visão de curto prazo também é otimista na opinião dos profissionais ouvidos pelo ICRH. Para 50% deles, o próximo trimestre reserva mais oportunidades em projetos especializados. Os três principais motivos para isso, segundo eles, são: evitar a ampliação do headcount de permanentes (58%), necessidade de aliviar a sobrecarga das equipes (58%) e “desengavetamento” de projetos (50%). O que é preciso para conseguir um trabalho por tempo determinado? Antes de mais nada, é importante ter o perfil adequado para a vaga aberta. Além disso, há diferenciais que devem estar em dia, como fluência em um segundo idioma, boas soft skills (capacidade de comunicação, de liderança, empatia, etc.), domínio do Excel ou software específico e LinkedIn atualizado.

Vantagens para as empresas

Para as organizações as vagas temporárias também trazem uma série de vantagens. Destaco, a seguir, algumas delas:

- redução de custos – um colaborador contratado por tempo determinado tem um impacto financeiro menor na folha de pagamento do que uma contratação definitiva. Com isso, a empresa pode ampliar ou reduzir os times sempre que precisar;

- bom desempenho – é praxe que o profissional já domine as habilidades exigidas pela função e rapidamente apresente bons resultados, contribuindo com o sucesso da equipe permanente;

- inovação – profissionais que passam por diferentes empresas, times e projetos tendem a apresentar ideias e soluções inovadoras;

Para a parceria por tempo determinado dar certo é essencial que a seleção dos profissionais seja muito criteriosa. Ter clareza sobre as necessidades e as expectativas envolvidas na vaga, buscar referências sobre o candidato e manter uma comunicação transparente com ele antes e durante a contratação são ações imprescindíveis. Com esses cuidados, a gig-economy deverá ser bem-sucedida para empresas e profissionais.

Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o Robert Half Talks .

*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar