Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão
Publicado em 8 de julho de 2016 às 17h09.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 07h35.
Nas indústrias de vestuário, acessório e mobiliário é comum a repaginação daquilo que foi moda no passado e o um novo lançamento no mercado sob o rótulo de vintage. Faz um sucesso danado! As pessoas compram e ficam felizes por adicionar um ar retrô na casa ou na aparência. Quem dera o mesmo acontecesse no mundo corporativo. Mas não é bem assim! O profissional mais sênior precisa disputar espaço com jovens cheios de energia e disposição.
Nos hangouts que temos realizado no canal de youtube da Robert Half, sempre recebemos dúvidas de profissionais seniores sobre recolocação. Em geral, são pessoas com mais de 20 ou 25 anos de estrada, que enfrentam dificuldades para encontrar um novo emprego. A atual situação de mercado não ajuda. Não vivemos um momento de abundância de vagas, além disso, as empresas estão muito mais exigentes em uma série de fatores.
Alguns contam que já adaptaram seus currículos, diminuíram cargo e salário, mas, mesmo assim, não recebem convites para entrevistas. Não vamos tapar o sol com a peneira: o profissional sênior precisa sim se esforçar mais para ser notado no mercado. Mas não é desvalorizando a própria experiência que ele vai conseguir isso.
Vamos a alguns fatores:
Um profissional sênior tem algo a seu favor que só a idade pode trazer: vivência prática. Ele já passou por diversas situações que o permitem lidar melhor com os momentos de conflito, controlar a ansiedade, gerenciar de forma mais eficaz os projetos, entre outras habilidades. Seu grande desafio está em vencer alguns paradigmas e mostrar que sua experiência está aliada à capacidade de se adaptar rapidamente às mudanças do mercado, conectada às novidades tecnológicas e em busca de aprendizado e inovação constantes. Quem sabe assim deixa de lado o estigma de profissional mais sênior para se tornar um profissional vintage!