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O dia em que o Bernardinho voltou para dentro da quadra

Há certo tempo atrás a seleção brasileira de vôlei masculino perdeu inesperadamente um jogo – e o campeonato – para a seleção da Venezuela. Várias situações ocorreram ao longo do jogo, mas para mim o que mais chamou atenção, apesar do já conhecido comportamento e reconhecendo sua capacidade e conquistas, é que o Bernardinho ao pedir tempo e nos intervalos dos sets focava muito em reclamar e esbravejar, criticar e […] Leia mais

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 14h42.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h22.

Há certo tempo atrás a seleção brasileira de vôlei masculino perdeu inesperadamente um jogo – e o campeonato – para a seleção da Venezuela.

Várias situações ocorreram ao longo do jogo, mas para mim o que mais chamou atenção, apesar do já conhecido comportamento e reconhecendo sua capacidade e conquistas, é que o Bernardinho ao pedir tempo e nos intervalos dos sets focava muito em reclamar e esbravejar, criticar e não instruir.

Depois desse jogo eu vi muita coisa mudar no comportamento de todos do time e o que mais me chamou atenção foi a capacidade desse time jogar em um dia em que nada dá certo e vencer mesmo assim; jogando sempre o próximo ponto.

As duas lições que extrai da excepcionalmente vencedora seleção brasileira masculina de vôlei são:

A) Quando as coisas vão mal a última coisa que o time precisa é que seu técnico deixe de exercer seu papel e mergulhe no meio do furacão com todos. São nas horas mais difíceis que o time precisa de apoio, suporte e instrução ao invés de críticas e desequilíbrio de seu líder.

B) Não se pode negar a capacidade individual diferenciada dos jogadores desse time e quando tudo vai bem (dias bons), “não tem para ninguém”.

O grande problema é que nem sempre tudo vai bem e existem dias em que tudo dá errado. É nessa hora que se vê um time campeão. Vencer em um dia em que as coisas só dão erradas – e esses dias são mais freqüentes do dia a dia de todos do que se imagina – é que faz a diferença.

O time joga o ponto, não ganha, esquece a derrota e prepara-se para o próximo ponto, fazendo o jogo andar e esperando pelo momento em que as coisas vão começar a dar certo.

No nosso dia a dia existem dias bons e dias ruins. Profissionais que desenvolvem carreiras longas sem dúvida destacaram-se em dias, meses ou anos em que as coisas foram bem, mas em sua grande maioria, são aqueles que souberam continuar jogando quando “as coisas não davam certo”.

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Há certo tempo atrás a seleção brasileira de vôlei masculino perdeu inesperadamente um jogo – e o campeonato – para a seleção da Venezuela.

Várias situações ocorreram ao longo do jogo, mas para mim o que mais chamou atenção, apesar do já conhecido comportamento e reconhecendo sua capacidade e conquistas, é que o Bernardinho ao pedir tempo e nos intervalos dos sets focava muito em reclamar e esbravejar, criticar e não instruir.

Depois desse jogo eu vi muita coisa mudar no comportamento de todos do time e o que mais me chamou atenção foi a capacidade desse time jogar em um dia em que nada dá certo e vencer mesmo assim; jogando sempre o próximo ponto.

As duas lições que extrai da excepcionalmente vencedora seleção brasileira masculina de vôlei são:

A) Quando as coisas vão mal a última coisa que o time precisa é que seu técnico deixe de exercer seu papel e mergulhe no meio do furacão com todos. São nas horas mais difíceis que o time precisa de apoio, suporte e instrução ao invés de críticas e desequilíbrio de seu líder.

B) Não se pode negar a capacidade individual diferenciada dos jogadores desse time e quando tudo vai bem (dias bons), “não tem para ninguém”.

O grande problema é que nem sempre tudo vai bem e existem dias em que tudo dá errado. É nessa hora que se vê um time campeão. Vencer em um dia em que as coisas só dão erradas – e esses dias são mais freqüentes do dia a dia de todos do que se imagina – é que faz a diferença.

O time joga o ponto, não ganha, esquece a derrota e prepara-se para o próximo ponto, fazendo o jogo andar e esperando pelo momento em que as coisas vão começar a dar certo.

No nosso dia a dia existem dias bons e dias ruins. Profissionais que desenvolvem carreiras longas sem dúvida destacaram-se em dias, meses ou anos em que as coisas foram bem, mas em sua grande maioria, são aqueles que souberam continuar jogando quando “as coisas não davam certo”.

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