Mercado de trabalho: uma breve retrospectiva dos aprendizados de 2020
Com passos planejados é possível ter um 2021 mais tranquilo na carreira e nos negócios
fabianaoliveirarh
Publicado em 16 de dezembro de 2020 às 17h01.
O ano de 2020 foi de aprendizado e quebra de paradigmas. Enfrentamos um desafio atrás do outro, tanto na vida pessoal quanto profissional. Alguns, inclusive, tiveram que lidar com a perda de pessoas queridas, prejuízos financeiros e questões relacionadas à própria saúde física e emocional. Aliás, precisamos falar mais de saúde mental do trabalho, pelo bem dos colaboradores e dos resultados da organização. Mas isso é assunto para outro artigo.
Foram meses de muitas incertezas. Acredito que, assim como eu, você também deseja uma pausa neste final de ano, ainda que seja pequena, para recarregar as energias. Mas, antes disso, acho importante encerrarmos esse ciclo reconhecendo as oportunidades que a pandemia gerou no mundo corporativo.
Aos empregadores
Por questão de necessidade e sobrevivência, muitos aceleraram a transformação digital, desburocratizaram ações, otimizaram processos e, finalmente, comprovaram que o trabalho remoto é possível. Acredito que ainda seja importante avaliar com profundidade e calma se o home office frequente é uma boa opção, mas sem dúvida ter mais flexibilidade para trabalhar gera vantagens para todos os envolvidos. Agora que estamos mais ambientados à nova rotina, minha recomendação é que os líderes foquem as atenções em estratégias para formar e manter um time de alto nível para enfrentar o período de retomada. Lembre-se apenas de que a lista de prioridades dos profissionais mudou e que a gestão humanizada tem sido cada vez mais valorizada.
Aos que estão empregados
Nesses meses de pandemia todos os colaboradores que estão empregados enfrentaram algumas situações de pressão ou estresse. Em algumas companhias instalou-se aquela famosa equação de fazer mais com menos. Nossa resiliência, empatia e inteligência emocional foram testadas ao extremo. Porém acredito que ganhamos com tudo isso. Afinal, estamos ficando bons em gerenciar crises e isso vale muito. Agora, é focar para manter a consistência dos resultados e elevá-los, se possível, com atenção especial ao nosso equilíbrio emocional e às exigências do mercado com relação ao perfil do profissional mais valorizado.
Àqueles que buscam movimentação ou recolocação
O que esperar do mercado de trabalho de 2021? Claramente ainda será um período de recuperação. Se você deseja se movimentar na carreira, não desista. Eu acredito que trocar de emprego na crise é possível, mas desde que haja planejamento. Planejar e agir também são ações que devem fazer parte da rotina de quem está em busca de recolocação. Na avaliação da proposta, considere questões que vão além do salário. Avalie, por exemplo, a situação financeira do futuro empregador, a reputação da empresa, o clima organizacional e os benefícios oferecidos. Antes, porém, é fundamental fazer uma autoavaliação para entender se o seu perfil profissional está alinhado às expectativas do mercado.
Entendo que os impactos mais severos da pandemia na atividade econômica do País já foram absorvidos. Confirmei essa percepção durante o mapeamento da 14ª edição do Índice de Confiança Robert Half. O estudo mostrou que, na média, os recrutadores e profissionais empregados e desempregados estão menos pessimistas com relação ao mercado de trabalho atual. Isso mostra que tanto empregados quanto empregadores já entenderam como transitar nesse período incerto.
Infelizmente, é impossível prever a data em que a pandemia nos dará uma trégua. Mas, com planejamento - seja da carreira ou dos negócios -, ressurgiremos dessa situação como melhores pessoas e profissionais. Não tenho dúvidas quanto a isso.
Boas festas para você e sua família.
Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half
O ano de 2020 foi de aprendizado e quebra de paradigmas. Enfrentamos um desafio atrás do outro, tanto na vida pessoal quanto profissional. Alguns, inclusive, tiveram que lidar com a perda de pessoas queridas, prejuízos financeiros e questões relacionadas à própria saúde física e emocional. Aliás, precisamos falar mais de saúde mental do trabalho, pelo bem dos colaboradores e dos resultados da organização. Mas isso é assunto para outro artigo.
Foram meses de muitas incertezas. Acredito que, assim como eu, você também deseja uma pausa neste final de ano, ainda que seja pequena, para recarregar as energias. Mas, antes disso, acho importante encerrarmos esse ciclo reconhecendo as oportunidades que a pandemia gerou no mundo corporativo.
Aos empregadores
Por questão de necessidade e sobrevivência, muitos aceleraram a transformação digital, desburocratizaram ações, otimizaram processos e, finalmente, comprovaram que o trabalho remoto é possível. Acredito que ainda seja importante avaliar com profundidade e calma se o home office frequente é uma boa opção, mas sem dúvida ter mais flexibilidade para trabalhar gera vantagens para todos os envolvidos. Agora que estamos mais ambientados à nova rotina, minha recomendação é que os líderes foquem as atenções em estratégias para formar e manter um time de alto nível para enfrentar o período de retomada. Lembre-se apenas de que a lista de prioridades dos profissionais mudou e que a gestão humanizada tem sido cada vez mais valorizada.
Aos que estão empregados
Nesses meses de pandemia todos os colaboradores que estão empregados enfrentaram algumas situações de pressão ou estresse. Em algumas companhias instalou-se aquela famosa equação de fazer mais com menos. Nossa resiliência, empatia e inteligência emocional foram testadas ao extremo. Porém acredito que ganhamos com tudo isso. Afinal, estamos ficando bons em gerenciar crises e isso vale muito. Agora, é focar para manter a consistência dos resultados e elevá-los, se possível, com atenção especial ao nosso equilíbrio emocional e às exigências do mercado com relação ao perfil do profissional mais valorizado.
Àqueles que buscam movimentação ou recolocação
O que esperar do mercado de trabalho de 2021? Claramente ainda será um período de recuperação. Se você deseja se movimentar na carreira, não desista. Eu acredito que trocar de emprego na crise é possível, mas desde que haja planejamento. Planejar e agir também são ações que devem fazer parte da rotina de quem está em busca de recolocação. Na avaliação da proposta, considere questões que vão além do salário. Avalie, por exemplo, a situação financeira do futuro empregador, a reputação da empresa, o clima organizacional e os benefícios oferecidos. Antes, porém, é fundamental fazer uma autoavaliação para entender se o seu perfil profissional está alinhado às expectativas do mercado.
Entendo que os impactos mais severos da pandemia na atividade econômica do País já foram absorvidos. Confirmei essa percepção durante o mapeamento da 14ª edição do Índice de Confiança Robert Half. O estudo mostrou que, na média, os recrutadores e profissionais empregados e desempregados estão menos pessimistas com relação ao mercado de trabalho atual. Isso mostra que tanto empregados quanto empregadores já entenderam como transitar nesse período incerto.
Infelizmente, é impossível prever a data em que a pandemia nos dará uma trégua. Mas, com planejamento - seja da carreira ou dos negócios -, ressurgiremos dessa situação como melhores pessoas e profissionais. Não tenho dúvidas quanto a isso.
Boas festas para você e sua família.
Aqui neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor geral da Robert Half