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Está dada a largada oficial

Após o carnaval, não há mais desculpas para não desenhar e implementar planos que equilibrem sonhos e realidade na medida certa

Candidatos com pelo menos uma competência verde têm 35% a mais de chances de conquistar uma vaga. em ESG. (PeopleImages/iStockphoto)

Publicado em 16 de fevereiro de 2024 às 09h31.

O carnaval terminou e começa oficialmente a temporada de pensar nas próximas conquistas, desenhar planos e colocar a mão na massa para realizá-los. Isso vale tanto para os profissionais individualmente quanto para os times. Antes de qualquer iniciativa, porém, recomendo fortemente um breve exercício de memória.

Você se lembra dos planos feitos no início de 2023? Conseguiu executá-los ao longo do ano? A maioria das ideias saiu do papel? Quem respondeu sim para as três perguntas pode se considerar uma exceção de sucesso.

Muitos não conseguem levar adiante o planejamento feito lá atrás e  desistem de tudo depois de poucos meses, outros chegam em dezembro com realizações bem abaixo do esperado. Os desafios e os imprevistos do dia a dia frequentemente atropelam nossas boas intenções.

Realizar o planejado nunca foi fácil e a situação piora em planos que pecam pelo excesso de metas, de detalhes ou de ambição. Complexos demais, eles se tornam incompatíveis com a realidade. Por essa razão, sempre insisto que um bom planejamento de carreira (isso vale para o aspecto pessoal também) passa obrigatoriamente pelo autoconhecimento.

Compreender a fundo as próprias limitações e possibilidades (de tempo, dinheiro, temperamento, habilidades, etc) é essencial para construir um plano exequível. Menos é mais. Antes um documento enxuto, consistente e com foco em poucas conquistas do que uma avalanche de ideias e promessas bonitas e pouco realistas.

Outro aspecto crucial é ter uma visão completa e atualizada dos objetivos definidos. Se a meta é uma promoção, é necessário saber que qualificações, expectativas e desafios estão ligados ao cargo desejado, na empresa e no mercado. As informações e opiniões podem ser obtidas com leituras, conversas, vídeos e podcasts.

Uma dica importante é fazer da execução do plano algo minimamente prazeroso e conectado ao próprio universo. Alguém extrovertido irá preferir aprimorar o inglês em grupo. Uma adepta de corrida pode incrementar suas soft skills ouvindo entrevistas e palestras enquanto corre. A criatividade ajuda muito nesse ponto.

Também é essencial acompanhar os resultados obtidos periodicamente. Deixar para fazer um balanço das conquistas somente no final do ano impede os necessários e bem-vindos ajustes na rota. Flexibilizar ou modificar as ideias em função dos limites da realidade aumenta as chances de o planejamento dar certo.

Como sair do modo férias O pós-folia marca o verdadeiro início do ano para a maioria de nós. Seja porque estávamos de férias, ou com menos trabalho ou menos equipe, tudo fica mais lento até que passe o carnaval. Depois dele, o ritmo muda bastante e levar isso em conta ajuda no timing de execução dos planos. Os líderes, é claro, podem (e devem) conduzir esse período de transição, do descanso para a retomada das atividades, de modo consciente e respeitoso.

A seguir, compartilho algumas medidas para entrar novamente na rotina:

Por último, mas não menos importante, é preciso comemorar as pequenas e grandes vitórias obtidas em cada etapa do plano executado. O reconhecimento do esforço, individual ou coletivo, não apenas alivia a pressão, mas nos enche de ânimo para continuar perseguindo os objetivos.

Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o Robert Half Talks .

*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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O carnaval terminou e começa oficialmente a temporada de pensar nas próximas conquistas, desenhar planos e colocar a mão na massa para realizá-los. Isso vale tanto para os profissionais individualmente quanto para os times. Antes de qualquer iniciativa, porém, recomendo fortemente um breve exercício de memória.

Você se lembra dos planos feitos no início de 2023? Conseguiu executá-los ao longo do ano? A maioria das ideias saiu do papel? Quem respondeu sim para as três perguntas pode se considerar uma exceção de sucesso.

Muitos não conseguem levar adiante o planejamento feito lá atrás e  desistem de tudo depois de poucos meses, outros chegam em dezembro com realizações bem abaixo do esperado. Os desafios e os imprevistos do dia a dia frequentemente atropelam nossas boas intenções.

Realizar o planejado nunca foi fácil e a situação piora em planos que pecam pelo excesso de metas, de detalhes ou de ambição. Complexos demais, eles se tornam incompatíveis com a realidade. Por essa razão, sempre insisto que um bom planejamento de carreira (isso vale para o aspecto pessoal também) passa obrigatoriamente pelo autoconhecimento.

Compreender a fundo as próprias limitações e possibilidades (de tempo, dinheiro, temperamento, habilidades, etc) é essencial para construir um plano exequível. Menos é mais. Antes um documento enxuto, consistente e com foco em poucas conquistas do que uma avalanche de ideias e promessas bonitas e pouco realistas.

Outro aspecto crucial é ter uma visão completa e atualizada dos objetivos definidos. Se a meta é uma promoção, é necessário saber que qualificações, expectativas e desafios estão ligados ao cargo desejado, na empresa e no mercado. As informações e opiniões podem ser obtidas com leituras, conversas, vídeos e podcasts.

Uma dica importante é fazer da execução do plano algo minimamente prazeroso e conectado ao próprio universo. Alguém extrovertido irá preferir aprimorar o inglês em grupo. Uma adepta de corrida pode incrementar suas soft skills ouvindo entrevistas e palestras enquanto corre. A criatividade ajuda muito nesse ponto.

Também é essencial acompanhar os resultados obtidos periodicamente. Deixar para fazer um balanço das conquistas somente no final do ano impede os necessários e bem-vindos ajustes na rota. Flexibilizar ou modificar as ideias em função dos limites da realidade aumenta as chances de o planejamento dar certo.

Como sair do modo férias O pós-folia marca o verdadeiro início do ano para a maioria de nós. Seja porque estávamos de férias, ou com menos trabalho ou menos equipe, tudo fica mais lento até que passe o carnaval. Depois dele, o ritmo muda bastante e levar isso em conta ajuda no timing de execução dos planos. Os líderes, é claro, podem (e devem) conduzir esse período de transição, do descanso para a retomada das atividades, de modo consciente e respeitoso.

A seguir, compartilho algumas medidas para entrar novamente na rotina:

Por último, mas não menos importante, é preciso comemorar as pequenas e grandes vitórias obtidas em cada etapa do plano executado. O reconhecimento do esforço, individual ou coletivo, não apenas alivia a pressão, mas nos enche de ânimo para continuar perseguindo os objetivos.

Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half. Se você gosta de podcasts, não deixe de acompanhar o Robert Half Talks .

*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar

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