Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão
Publicado em 29 de junho de 2018 às 07h52.
Última atualização em 29 de junho de 2018 às 07h52.
Frequentemente sou questionado com relação ao que penso sobre a geração dos millennials no mundo corporativo. São ótimos! Valorizam causas que importam, interagem muito bem com a tecnologia, aprendem e buscam informações de forma intuitiva e têm facilidade de adaptação a mudanças. Aliás, são extremamente receptivos a novidades.
O único alerta que eu faria a esse grupo de profissionais refere-se ao excesso de ansiedade e ao imediatismo. Com o aumento na expectativa de vida da população em geral, uma carreira hoje dura em torno de 40 a 50 anos. Dessa forma, é importante que esses jovens se perguntem: “Qual será meu próximo passo, se eu chegar ao topo da carreira antes dos 40 anos de idade? Meu espírito inquieto permitirá que eu fique por quanto tempo mesmo cargo? Qual será minha necessidade de continuar empreendendo? Terei espaço para isso?”
No Brasil, temos exemplos de profissionais brilhantes que chegaram a cargos de muito destaque em grandes multinacionais antes dos 40 anos de idade. Eles são exceção e não regra. Por favor, não entendam este artigo como um desmotivador de millennials. O que pretendo é orientá-los para que construam a carreira com base em um plano. E isso não tem nada a ver com autoajuda, mas sim com PLA-NE-JA-MEN-TO!
Meus conselhos:
Acredite, as empresas têm mais oportunidades do que candidatos com o perfil que elas buscam, então, qualifique-se. Se essa minha afirmação fosse mentira, a Robert Half não teria razão para existir.
Pense nisso!
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half