Educação continuada: por que ela é tão vital para a empregabilidade
Estudo da Robert Half aponta que 42% dos recrutadores têm vagas em aberto por não conseguirem encontrar profissionais adequados à função
patalv01
Publicado em 4 de fevereiro de 2022 às 08h30.
Estamos no mês de volta às aulas e de retomada dos programas de qualificação. Além disso, é no início do ano que temos mais ânimo e energia para colocar em prática aquelas resoluções de final de ano ou priorizar aquelas promessas para nós mesmos que, no ano passado, ficaram meio perdidas na correria do dia a dia. Que tal, então, aproveitar todos esses fatores a favor para fazer uma autoavaliação sobre suas necessidades de desenvolver ou aprimorar alguma habilidade técnica ou comportamental e dar início a esse aprimoramento?
Quer um motivo para essa iniciativa? No mapeamento da 17ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), realizado em agosto de 2021, 42% dos 387 recrutadores entrevistados afirmaram ter vagas abertas por não conseguirem encontrar profissionais adequados à função. Três meses depois, na 18ª edição do mesmo estudo, mais de 70% dos líderes entrevistados declararam ser desafiador ou muito difícil encontrar profissionais qualificados no mercado.
Qualificação reduz as chances de desemprego
Isso não quer dizer que, necessariamente, se estiver com as qualificações em dia, as oportunidades começarão a chover diante de você. Porém, na disputa por uma oportunidade ou diante da possibilidade de uma promoção na empresa na qual atua, suas chances diante dos demais candidatos que competem com você tendem a aumentar de maneira significativa. Além disso, pelo histórico do ICRH, que é realizado trimestralmente desde junho de 2017, a taxa de desemprego cai pela metade, quando consideramos apenas os profissionais qualificados, na comparação com a população em geral.
Estamos na "era da inovação"
Por todas essas razões, sempre acreditei na educação continuada. Na minha visão, após a graduação, os profissionais devem manter a atenção nas oportunidades e necessidades de atualizar conhecimentos e habilidades, considerando os movimentos do mercado e os caminhos que querem percorrer nele. Isso é ainda mais necessário na “era da inovação” que estamos vivendo, com novidades em termos de processos e tecnologias surgindo todos os dias, seja para otimizar a rotina, seja para aprimorar produtos e serviços. O mundo, dentro e fora das empresas, está em constante mudança. Como profissionais, precisamos ser capazes de acompanhar esses movimentos.
Qual curso escolher?
Essa é uma decisão muito pessoal. Mas uma coisa é certa: apenas a graduação não basta. A decisão deve levar em conta em qual momento da carreira você está, onde deseja chegar e quais caminhos precisa percorrer para alcançar esses objetivos. Pode ser um curso livre, de extensão ou especialização. Caso esteja difícil escolher por conta própria, pesquise na internet o currículo de profissionais que você admira. Vale ainda buscar aconselhamento com algum gestor ou profissional de confiança, que possa servir de parceiro de pensamento nessa importante escolha.
Priorize a fluência no inglês
Agora, se você não tem fluência no idioma inglês e já identificou no seu plano de carreira que, em algum momento da sua trajetória, esse pode ser um impeditivo para alcançar seus objetivos, sugiro começar o estudo por essa habilidade. As empresas valorizam muito quem se comunica bem nesse idioma. Sem contar que a fluência no inglês ainda é uma habilidade bastante escassa no mercado de trabalho brasileiro.
Recentemente, li uma frase, da qual não consegui identificar o autor. Mas, independentemente disso, faz todo o sentido para a mensagem que quero transmitir com este artigo: “As oportunidades nunca são perdidas, pois alguém vai aproveitar as que você perdeu.” Então, se você me permite um conselho para este começo de ano: não perca a chance de ser o profissional de talento que o mercado deseja e precisa. A recompensa vai chegar!
Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar .
Estamos no mês de volta às aulas e de retomada dos programas de qualificação. Além disso, é no início do ano que temos mais ânimo e energia para colocar em prática aquelas resoluções de final de ano ou priorizar aquelas promessas para nós mesmos que, no ano passado, ficaram meio perdidas na correria do dia a dia. Que tal, então, aproveitar todos esses fatores a favor para fazer uma autoavaliação sobre suas necessidades de desenvolver ou aprimorar alguma habilidade técnica ou comportamental e dar início a esse aprimoramento?
Quer um motivo para essa iniciativa? No mapeamento da 17ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), realizado em agosto de 2021, 42% dos 387 recrutadores entrevistados afirmaram ter vagas abertas por não conseguirem encontrar profissionais adequados à função. Três meses depois, na 18ª edição do mesmo estudo, mais de 70% dos líderes entrevistados declararam ser desafiador ou muito difícil encontrar profissionais qualificados no mercado.
Qualificação reduz as chances de desemprego
Isso não quer dizer que, necessariamente, se estiver com as qualificações em dia, as oportunidades começarão a chover diante de você. Porém, na disputa por uma oportunidade ou diante da possibilidade de uma promoção na empresa na qual atua, suas chances diante dos demais candidatos que competem com você tendem a aumentar de maneira significativa. Além disso, pelo histórico do ICRH, que é realizado trimestralmente desde junho de 2017, a taxa de desemprego cai pela metade, quando consideramos apenas os profissionais qualificados, na comparação com a população em geral.
Estamos na "era da inovação"
Por todas essas razões, sempre acreditei na educação continuada. Na minha visão, após a graduação, os profissionais devem manter a atenção nas oportunidades e necessidades de atualizar conhecimentos e habilidades, considerando os movimentos do mercado e os caminhos que querem percorrer nele. Isso é ainda mais necessário na “era da inovação” que estamos vivendo, com novidades em termos de processos e tecnologias surgindo todos os dias, seja para otimizar a rotina, seja para aprimorar produtos e serviços. O mundo, dentro e fora das empresas, está em constante mudança. Como profissionais, precisamos ser capazes de acompanhar esses movimentos.
Qual curso escolher?
Essa é uma decisão muito pessoal. Mas uma coisa é certa: apenas a graduação não basta. A decisão deve levar em conta em qual momento da carreira você está, onde deseja chegar e quais caminhos precisa percorrer para alcançar esses objetivos. Pode ser um curso livre, de extensão ou especialização. Caso esteja difícil escolher por conta própria, pesquise na internet o currículo de profissionais que você admira. Vale ainda buscar aconselhamento com algum gestor ou profissional de confiança, que possa servir de parceiro de pensamento nessa importante escolha.
Priorize a fluência no inglês
Agora, se você não tem fluência no idioma inglês e já identificou no seu plano de carreira que, em algum momento da sua trajetória, esse pode ser um impeditivo para alcançar seus objetivos, sugiro começar o estudo por essa habilidade. As empresas valorizam muito quem se comunica bem nesse idioma. Sem contar que a fluência no inglês ainda é uma habilidade bastante escassa no mercado de trabalho brasileiro.
Recentemente, li uma frase, da qual não consegui identificar o autor. Mas, independentemente disso, faz todo o sentido para a mensagem que quero transmitir com este artigo: “As oportunidades nunca são perdidas, pois alguém vai aproveitar as que você perdeu.” Então, se você me permite um conselho para este começo de ano: não perca a chance de ser o profissional de talento que o mercado deseja e precisa. A recompensa vai chegar!
Aqui, neste Blog , você encontra outros artigos sobre carreira, gestão e mercado de trabalho. Também é possível ter mais informações sobre os temas na Central do Conhecimento do site da Robert Half.
*por Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul e autor do livro Para quem está na chuva… e não quer se molhar .