CR7: ainda que seja um fenômeno, sozinho em campo, Cristiano Ronaldo poderia fazer pouco contra um time inteiro (Richard Heathcote/Getty Images)
Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão
Publicado em 16 de agosto de 2018 às 11h59.
Última atualização em 16 de agosto de 2018 às 13h53.
O time de futebol Real Madrid foi vencido na final da Supercopa da Europa pelo Atlético de Madrid, após uma série de conquistas. Ao término da partida, vi pipocar na internet e entre amigos comentários que faziam relação entre o placar desfavorável ao time derrotado com a recente saída de Cristiano Ronaldo, considerado o melhor jogador do mundo.
Sem a intenção de avaliar se a ausência do português refletiu na quebra da sequências de vitórias de seu antigo time, fiquei pensando em como deve ser frustrante para os jogadores que permaneceram no Real Madrid se depararem com comentários como esse. Afinal, ainda que seja um fenômeno, sozinho em campo, Cristiano Ronaldo poderia fazer pouco contra um time inteiro.
Trazendo a história para o mundo corporativo, fiquei pensando em como nós, gestores, devemos ter atenção para não desmerecer e desmotivar o trabalho de muitos em benefício de um profissional de talento. É nossa missão orquestrar diferenças e estimular o desenvolvimento de habilidades, ressaltando que todas as funções são importantes para o sucesso dos negócios, desde a mais burocrática até a mais estratégica. Veja algumas sugestões de ações:
Nem sempre é possível ter êxito nos desafios do mundo corporativo e isso não significa incapacidade. O importante é impedir que opiniões alheias influenciem no engajamento do time. E, isso pode ser possível se o grupo se mantiver empenhado em utilizar todas as ferramentas que possui para conquistar o melhor resultado.
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half