Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão
Publicado em 22 de junho de 2018 às 14h03.
Última atualização em 29 de junho de 2018 às 13h46.
Saber gerenciar as próprias emoções diante de momentos de estresse tem sido uma habilidade cada vez mais valorizada no ambiente corporativo. Se você é líder, inclua nesse pacote a capacidade de gerir os sentimentos dos membros do grupo. Caso sua pretensão seja mostrar aos superiores que está apto a receber mais desafios, invista em manter a postura equilibrada mesmo diante de situações adversas.
Eu, particularmente, acredito que o ser humano é capaz de realizar feitos que nem imagina. Porém, alguns falham ao não conseguir manter o equilíbrio entre razão e emoção, independentemente dos imprevistos que se apresentem no seu dia a dia. Estou falando da famosa inteligência emocional, que pode ser nata ou adquirida por meio de treino. Mas, sem dúvida, só se manifesta em profissionais maduros (não de idade).
No livro “Liderar com o coração”, o técnico norte-americano de basquete Mike Krzyzeweski, conhecido como Coach K, aborda o tema. Em uma das passagens, ele afirma orientar seus jogadores sobre a importância de não transparecerem fraqueza diante dos adversários, seja por meio de palavras, expressão facial ou linguagem corporal. A tática visa passar a mensagem de não estarem suscetíveis a intimidações.
Outra dica de Mike está relacionada a trabalhar para que as vozes interiores dos jogadores sejam sempre positivas, com investimento em pensamentos como “eu sou capaz” e “eu consigo”. Na visão dele, manter o equilíbrio interno e o foco na ação a ser executada e na qualidade da entrega não garantem a vitória, mas, certamente, aumentam consideravelmente as chances de êxito.
Trazendo o tema para a prática, minha recomendação é que, diante de uma situação de pressão, você tenha cinco reações:
Como diz Coack K, o “mérito não está em vencer sempre, mas em dar o melhor de si em todas as situações”!
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half