Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão
Publicado em 17 de maio de 2019 às 11h52.
Há tempos, o organograma de uma empresa ganhou flexibilidade. Isso porque cada organização passou a ter liberdade para encontrar sua própria dinâmica, de acordo com porte, segmento e tipo de negócio. Por exemplo, consultorias costumam ser mais horizontalizadas, ao passo que se você entrar em uma companhia fabril necessariamente encontrará uma estrutura mais verticalizada. Devido aos turnos e as áreas existentes, entre outras particularidades, em fábricas há sempre a necessidade de profissionais que representem a “cabeça” das operações.
Porém, independentemente da hierarquização do negócio, acredito que os líderes devam passar a se preocupar mais com a qualidade da comunicação. A necessidade se justifica pelo fato de que, hoje, as empresas possuem equipes de variadas gerações: baby boomers (nascidos entre 1945-1960), X (de 1961 a 1980), Y (de 1981 - 2000) e Z (nascidos em 2001), cada qual com suas particularidades, desejos e comportamentos.
Por razões óbvias, a tendência é que as gerações divirjam na forma de pensar e agir. Mas, com boa comunicação, é possível fazer com que as diferenças virem complementos e as relações se tornem mais fluídas, já que há a necessidade desse grupo dividir o ambiente, as tarefas e as responsabilidades. E, para auxiliar os gestores, compartilho sete sugestões:
Como eu disse, hoje, é possível flexibilizar na hierarquia, mas é impossível abrir mão da boa comunicação. Pelo menos para as organizações interessadas em atrair e reter talentos, orquestrar a diversidade e otimizar a produtividade.
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* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half