Bons ventos pela frente
Quando olhamos para a questão de emprego no país, não há duvida que passamos por uma fase positiva. O próprio nível em que se mantém a taxa de desemprego reflete isso. Por outro lado, o primeiro semestre foi diferente, por exemplo, do momento que vivemos no ano de 2010, reflexo também direto do crescimento de nosso PIB. Muitos me perguntam sobre o mercado e se está mais difícil mudar de […] Leia mais
Publicado em 30 de julho de 2012 às, 11h14.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h21.
Quando olhamos para a questão de emprego no país, não há duvida que passamos por uma fase positiva. O próprio nível em que se mantém a taxa de desemprego reflete isso.
Por outro lado, o primeiro semestre foi diferente, por exemplo, do momento que vivemos no ano de 2010, reflexo também direto do crescimento de nosso PIB.
Muitos me perguntam sobre o mercado e se está mais difícil mudar de emprego, por isso resolvi escrever brevemente sobre o assunto.
Vamos aos fatos:
– apesar de um crescimento menor da economia o déficit de mão de obra especializada é enorme e este cenário não deve mudar nos próximos anos;
– sem dúvida as empresas, por vezes, em alguns setores sofrem mais com crescimento menor do PIB, ou câmbio, e podem ficar mais conservadoras para expandir o quadro de funcionários em momento de incerteza como o que vivemos no semestre passado;
– sobre Robert Half: a despeito do crescimento do nosso mercado de atuação no país e da crença de que conquistamos market share, o crescimento de quase 40% em nosso faturamento na comparação primeiro semestre deste ano versus o mesmo período do ano anterior é um indicador positivo;
Resumindo, a mensagem que gostaria de transmitir é que existem boas oportunidades no mercado. E mais: devem surgir mais oportunidades no segundo semestre já que o contexto macro econômico tende a ser mais positivo.
O alerta que eu gostaria de fazer é que os avanços salariais na transição de carreira ficaram mais compatíveis com uma realidade sustentável no longo prazo e, muitos profissionais têm mudado de emprego pela mesma remuneração a que possuem buscando novas possibilidades de carreira, de incremento de conhecimento ou de qualidade de vida. Considerar ganhos superiores a 20% para uma transição de carreira não parece alinhado com a realidade e sustentabilidade do mercado e pode fechar a porta para excelentes possibilidades de crescimento no médio e longo prazo.